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Divisor de águas: Racha em Guapimirim coloca Executivo e Legislativo em lados opostos

Desarmonia entre poderes no município vem caminhando a passos largos.

A independência dos poderes na cidade de Guapimirim parece se fortificar, deixando a harmônia entre autoridades de lados opostos. O rumo dos bastidores político vem se agravando desde o afastamento do vice-prefeito e secretário de Governo, Ricardo de Oliveira Almeida, popularmente conhecido como Pastor Ricardo, um dos principais articuladores da campanha, que levou a atual gestão, vencer as eleições majoritárias no município.

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Em última análise, um conjunto de medidas do poder executivo ao longo da administração, colaboram para afastar o executivo da população e consequentemente dos representantes direto do povo, representado pelas autoridades que compõem a Câmara Municipal. A governabilidade exercida pelo conjunto de medidas aplicadas pelos dois poderes, principalmente envolvendo o executivo, com aumentos de tarifas nos casos do IPTU, cobranças de impostos elevados nas publicidades dos comércios, cobrança da taxa de lixo e exacerbada de taxa de Iluminação pública (TIP), são fatores que divergem opiniões na cidade, comprometendo o bolso do contribuinte e sacrificando a renda do guapimiriense, apontando ainda questões pertinentes as nomeações de funcionários de outros municípios, principalmente no primeiro escalão, acirrando criticas duras ao poder executivo.

Divisor de águas

No último episódio registrado na condução de gestão municipal, um acordo de colaboração estabelecido entre o poder executivo e a empresa CEDAE, parece abalar a relação dos poderes, que como visto, já vinha capengando, acirrando ainda mais os ânimos e dificultando qualquer medida em direção a minimização de estabelecimento nas decisões governamental, que antes ocorria de maneira harmônica.

A questão da água em Guapimirim, tomou rumo incerto e abala no âmago das discussões, as medidas anunciadas nas redes sociais pelo poder executivo, que sem explicar com detalhes a suposta “crise hídrica a população”, estabeleceu acordo com a Empresa CEDAE, não compartilhando quaisquer possibilidade ao cidadão guapimiriense ou as autoridades municipais do legislativo, o que seria mais acertado para a cidade.

Aumentando a Temperatura

Se a relação entre os dois poderes já caminhava para divergências pontuais, outras medidas desfavoráveis, principalmente ao executivo, já em curso, visando aprofundar a crise, essa sim desaguará fora das margens naturais, afetando diretamente a gestão municipal por conta da mobilidade de remanejamento de verbas,  que o legislativo votou e aprovou em plenário, diminuindo a capacidade de investimentos do prefeito, com autonomia nos gastos públicos de 50 para 5%. A medida, segundo a Câmara de vereadores, busca controlar mais incisivamente os gastos do governo municipal e obriga a gestão do prefeito, colocar em apreciação do legislativo e posteriormente a aprovação, propostas de medidas administrativas.

Com probabilidade clara de aumento nas temperaturas dos bastidores da política, será preciso muita água para apagar o fogo e equilíbrio para evitar descontroles exacerbados no comando da gestão, que busca acima de tudo, um pouco de paz e responsabilidade para com os munícipes.

Essas são as últimas notícias do “rio pequeno dos aguapés”, seguindo da breve reflexão que compartilho com a municipalidade. “Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam.” Platão.


Antonio Alexandre – Guapi/Online.com 

 

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