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Continua presa moradora de Magé confundida coma irmã suspeita de praticar crimes

A irmã de Danielle, Daniela ainda não foi localizada pela polícia.

Detida há uma semana no Presidio Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, a esteticista Danielle Estevão Fortes, de 27 anos, que foi presa por engano ao ser confundida com a irmã Daniela Estevão Fortes, de 24.

Danielle  e a irmã Daniela

Segundo a advogada Ilídia Cordeiro, que defende a esteticista, Danielle espera que a irmã, suspeita de participar de dois assaltos e que foi inclusive flagrada num deles por uma câmera de segurança, procure a Polícia Civil para explicar que ela é a verdadeira autora dos crimes.

Apesar de ter tido a prisão preventiva decretada pela Justiça no lugar de Daniela, ela não guarda ressentimentos da irmã, segundo a advogada.

Na segunda-feira, data em que a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio  analisará um pedido de habeas corpus da esteticista, parentes e amigos de Danielle fizeram um protesto, em frente ao Fórum de Duque de Caxias.. O ato revindicou a liberdade da mulher, que teve mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Criminal de Caxias.

Daniela se envolveu em dois assaltos a lojas de celulares. Por um equívoco na investigação policial, segundo o advogado João Vicente Cordeiro de Oliveira, que integra a equipe de advogados que defende a irmã Danielle, sua cliente teve a foto reconhecida como se fosse a irmã, que havia sido flagrada por uma câmera de segurança durante um dos roubos.

Em julho de 2018, ela teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, no lugar de Daniela. Sem saber que era uma “foragida”, Danielle compareceu, no último dia 7 de junho na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) para prestar depoimento na morte de um parente. Desde então, está presa.

A defesa de Danielle entrou com um habeas corpus com um pedido de liminar para que a prisão fosse revogada. Para isso, inseriu no pedido documentos como fotos da verdadeira autora do roubo e a localização do GPS do telefone de Danielle, no dia 26 de julho de 2018, que apontava que ela estava em Magé, na hora em que um dos assaltos aconteceu. O argumento foi aceito pelo Ministério Público e o juiz da 2ª Vara Criminal de Caxias revogou a prisão.

No entanto, a esteticista não pode ser liberada, já que havia um outro mandado de prisão pelo segundo assalto, cujo processo tramita em uma vara criminal diferente. Um recurso foi feito ao desembargador de plantão no Tribunal de Justiça, no último dia 12, mas o pedido de liberdade acabou não sendo aceito. Apesar das alegações feitas pela defesa de Danielle, sua irmã ainda não foi localizada pela polícia. Para a família das duas irmãs, não há dúvida de que houve um engano.

Procurada para comentar sobre o equívoco, a Polícia Civil se limitou a informar que “de acordo com a 59ª DP (Duque de Caxias) todas as informações estão sendo repassadas ao Ministério Público”.


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