CONSELHO DE ÉTICA DA ALERJ ARQUIVA DENÚNCIAS CONTRA DEPUTADA LUCINHA

Com quatro votos a favor e dois contra o arquivamento, parlamentares entendem que ‘ainda não há indícios e provas suficientes para seguir com o processo que poderia terminar com a cassação da parlamentar’.

Na tarde desta quinta-feira, o Conselho Ética da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) decidiu arquivar o processo de quebra do decoro parlamentar contra a deputada Lucinha (PSD). Parte dos deputados entende que ainda não há indícios e provas suficientes para seguir com o processo. Esta semana, Lucinha foi denunciada pelo Ministério Público do Rio por integrar e ser o braço político da milícia de Luiz Antonio da Silva Braga, o Zinho, na Zona Oeste, onde ela também tem seu reduto eleitoral.

Para a deputada “a denúncia é claramente uma perseguição política. As acusações são completamente infundadas e minha inocência será devidamente comprovada nos autos. Assim como demonstramos no Conselho de Ética a minha inocência, também provaremos na Justiça que as denúncias são absurdas e improcedentes”, afirmou em nota.

A votação teve quatro votos a favor do arquivamento das denúncias — Vinicius Cozzolino (União), Júlio Rocha (Agir), Cláudio Caiado (PSD) e Renato Miranda (PL) — e dois contra, de Martha Rocha (PDT) e Dani Monteiro (PSOL). O resultado será enviado para a mesa diretora, que decidirá se vai para plenário ou se será arquivado.

A deputada Lucinha foi denunciada pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), assim como sua assessora Ariane Afonso Lima, como integrantes do núcleo político da maior milícia do Rio, comandada por Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho. O chefe do grupo paramilitar se entregou à Polícia Federal na véspera do natal do ano passado, uma semana após documentos e telefones terem sido apreendidos na casa da parlamentar, momento considerado como um revés para a quadrilha.

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