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União Europeia busca reduzir dependência do gás russo em meio às tensões com Moscou.
A cidade de Augsburg, na Alemanha, lançou uma série de medidas para economizar energia diante dos recentes cortes no fornecimento de gás natural vindo da Rússia.
“Queremos mostrar aos cidadãos de Augsburg que podemos estar enfrentando tempos realmente difíceis”, disse a prefeita de Augsburg, Eva Weber, à Reuters. “E todos nós precisamos procurar realmente economizar energia.”
Em toda a Europa, os países estão procurando maneiras de reduzir o consumo de energia e encher seus estoques de gás em resposta à redução das entregas de gás russas após a invasão da Ucrânia pelo Kremlin e em preparação para um possível corte total.
Na França, forças-tarefa do governo estão se reunindo para resolver o problema, enquanto o governo da Itália ordenou a redução dos sistemas de ar condicionado e aquecimento em prédios públicos.
A Alemanha, como um dos países mais dependentes do gás russo, também é um dos mais alarmados com o declínio nos suprimentos – levando-o no mês passado a acionar a fase 2 de seu plano de emergência de gás de três etapas.
Cerca de metade das famílias na Alemanha dependem do gás para o seu aquecimento, cerca de 13% da eletricidade é derivada de combustível fóssil e o gás representa um terço das necessidades energéticas da indústria na maior economia da Europa. Nos últimos anos, metade desse gás veio da Rússia.
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