CASO PAQUETÁ: APOSTAS FORAM FEITAS DA ILHA DE PAQUETÁ, ONDE O JOGADOR NASCEU

Atleta nega ter cometido quaisquer irregularidades após denúncia de suposta manipulação durante partidas da Premier League.

Meio-campista da Seleção Brasileira e do West Ham, Lucas Paquetá foi acusado de supostamente receber o cartão amarelo de forma deliberada em quatro jogos da Premier League para que colegas lucrassem com apostas. De acordo com o jornal britânico The Sun, todas teriam sido feitas a partir da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, onde o meia nasceu. Uma das apostas de que o jogador tomaria cartão amarelo numa das partidas investigadas foi no valor de apenas 7 libras (R$ 46, na cotação atual). A mais alta delas foi de 400 libras (R$ 2,6 mil). Como o atleta de fato recebeu o cartão amarelo, os ganhos dos apostadores chegaram a 100 mil libras (quase R$ 670 mil).

O jogador brasileiro é acusado de forçar o cartão amarelo nos jogos contra o Leicester, em 2022, e contra Aston Villa, Leeds United e Bournemouth, em 2023. Estima-se que cerca de 60 pessoas tenham apostado que o brasileiro seria advertido pelo juiz em um ou mais desses jogos.

Paquetá sempre se disse inocente e nega ter cometido quaisquer irregularidades. O SunSport aponta que, em casos semelhantes, o zagueiro do Stratford Town Kynan Isaac foi suspenso por dez anos por apostar que receberia um cartão amarelo numa partida da FA Cup, em 2021. Três anos antes, o zagueiro do Lincoln City Bradley Wood foi afastado por seis anos após receber de propósito cartões amarelos em dois jogos da Copa da Inglaterra.

A Football Association (FA), órgão máximo do futebol inglês, quer que Lucas Paquetá seja “banido para sempre” se for considerado culpado por suposta manipulação de partidas envolvendo jogos de azar. A informação é do jornal britânico The Sun, que teve acesso a documentos da acusação da FA, que incluem a recomendação de que o meia do West Ham seja vetado do esporte em caso de condenação.

Paquetá pede mais prazo

O meia Lucas Paquetá pediu, através de seus advogados, mais prazo para o envio de sua defesa em relação à denúncia de suposta manipulação movida pela Federação Inglesa, conforme relatou o blog de Diogo Dantas.

O jogador do West Ham tinha até esta segunda-feira, dia 3 de junho, para enviar uma posição com os argumentos a serem avaliados na investigação, mas os advogados solicitaram mais tempo.

Ainda não ficou definido quando o recurso precisará ser apresentado. Enquanto isso, o meia serve à seleção brasileira em amistosos preparatórios para a Copa América. O caso deve demorar.

— Vai ser a primeira e única vez que vou falar. Fui aconselhado pelos meus advogados a não fazer comentários sobre o caso. Continuo fazendo o possível e cooperando com as investigações, vamos fazer o máximo para esclarecer tudo. Sigo preparado para esse momento, para estar aqui, isso é o mais importante, fiz uma temporada especial, estive nas duas ultimas convocações. Estou feliz de estar aqui, vou estar disposto a ajudar a seleção brasileira — afirmou o apoiador do West Ham.

 

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