Segundo a polícia, a cantora era “patrocinada” por traficantes de Cuiabá e pode ter participado de outros homicídios.
Uma cantora de funk suspeita de homicídio foi presa, na madrugada deste domingo, quando se preparava para subir ao palco de um casa noturna. A prisão ocorreu por volta das 2h da madrugada, na cidade de Sinop, em Cuiabá, no Mato Grosso do Sul. Contra Talita de Almeida Batista, 26 anos, que usa o nome artístico de “Mc Lokinha”, já havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Várzea Grande. Segundo a Polícia Civil, a funkeira faria parte de uma quadrilha de traficantes que atua em Cuiabá.
De acordo com Ugo Rek, delegado adjunto da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, que participou da operação para prender Talita, a casa noturna estava cheia no momento ação, com cerca de 200 clientes.
— Nós montamos a operação porque sabíamos que ela estaria na cidade para fazer um show de funk. Ela seria a atração principal, a última a se apresentar. A preocupação da nossa equipe era justamente como seria para fazer esse prisão, num lugar com segurança particular, onde não tem como garantir que outras pessoas não estariam armadas lá dentro. Ela foi presa no camarim, ao lado do palco — disse o delegado. Ainda segundo Rek, policiais infiltrados no show ajudaram a informar sobre a chegada da cantora para prendê-la.
Segundo a polícia, a cantora era “patrocinada” por traficantes de Cuiabá e pode ter participado de outros homicídios.
— Parece que ela atraia suas vítimas para serem mortas por seus parceiros — acrescentou Rek.
Na manhã desta segunda-feira, Talita Batista foi encaminhada para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa de Cuiabá, onde ela será ouvida e entregue à Justiça.