Proriedade privada, é privada. É sagrado e ponto final. Invadiu, chumbo — pregou o deputado.
Em mais uma declaração contra os movimentos sociais, o pré-candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira que as ações do MST e do MTST de invadir propriedades devem ser tipificadas como ações “terroristas”.
Para ouvir Bolsonaro, que pouco falou sobre como pretende resolver os problemas econômicos do país, cada empresário desembolsou R$ 220, caso não fosse associado à ACRJ. Sócios pagaram R$ 180. Cerca de 300 ingressos foram adquiridos.
— Proriedade privada, é privada. É sagrado e ponto final. Invadiu, garantindo que é ato ilegal, chumbo — pregou o deputado.

De acordo com ele, é preciso ser “radical” com essas questões. Ele classificou os militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) como “vagabundos e marginais”.
Questionado sobre questões econômicas, como a alta dos preços dos combustíveis, Bolsonaro disse que a “Petrobras não pode” querer recuperar o que perdeu com a corrupção às custas do consumidor.
— Não pode a Petrobras querer tirar atraso da roubalheira lá de trás do consumidor aqui…Não pode quebrar o contribuinte — argumentou o pré-candidato.
Bolsonaro, porém, evitou falar sobre a política de preços da estatal, que tem reajustado o preço dos combustíveis de acordo com o preço internacional do barril de petróleo.
O pré-candidato do PSL disse que não poderia ser cobrado sobre soluções para todos os problemas do Brasil.
— Eu não sou inconsequente. Não tenho na ponta da língua a solução para o Brasil. Às vezes, não tenho para minha casa, que são quatro pessoas. Eu tenho que ouvir todo mundo — disse.
Durante a palestra, ao abordar as questões relacionadas ao meio ambiente, ele voltou a dizer que anexará desse setor ao Ministério da Agricultura e criticou a demarcação de terras indígenas e reservas ambientais.

Fonte: Jornal O Globo
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