A (CCJ) da Assembleia Legislativa (Alerj) se reúne nesta segunda-feira (21/10) para deliberar sobre a prisão dos parlamentares.
A Assembleia Legislativa do Rio deve decidir se mantém as prisões preventivas de três deputados estaduais. A determinação é do desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em despacho desta quinta-feira (17/10). O magistrado deu à Casa o prazo de 24 horas.
De acordo com o desembargador, seu ofício apenas comunica à Alerj “aquilo que já é de seu conhecimento há meses“.
Gomes, relator do processo, diz que está cumprindo decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, que mandou a assembleia “resolver politicamente” sobre a decretação de prisão dos parlamentares.
A operação “furna da onça” resultou na prisão dos deputados Luiz Martins (PDT), André Correa (DEM) e Marcus Vinicius Neskau (PTB). Os parlamentares são acusados de receber propinas e cargos públicos em troca de votos na Alerj.
Decisão da Alerj
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) se reúne nesta segunda-feira (21/10) para deliberar sobre a prisão dos parlamentares eleitos, conforme determinou a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. Na reunião, que acontece às 11h30 na sala 311 do Palácio Tiradentes, os integrantes da comissão vão analisar o material sigiloso enviado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região na última quinta-feira.
Os integrantes da comissão vão votar um parecer e formular um projeto de resolução que será analisado pelo plenário da Casa na terça-feira, em sessão extraordinária marcada para as 13h. A decisão em plenário se dará por maioria absoluta dos deputados, ao menos 36 votos.
Presidente da Alerj diz que votará a favor de soltar deputados presos
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), afirmou que vai votar favoravelmente pela libertação de três deputados presos.

De acordo com a Polícia Federal, os investigados devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.
O nome Furna da Onça faz referência a uma sala ao lado do plenário da Alerj, onde deputados se reúnem para ter conversas reservadas, destinada às combinações secretas que resultam em decisões individuais antes das votações, momento conhecido como a hora da “onça beber água”.

Magé/Online.com – Notícias
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