O governo tem como meta imunizar toda a população contra o coronavírus até o final deste ano.
O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira que o país obterá um adiantamento de vacinas contratadas da Janssen, braço farmacêutico da Jonhson & Johnson. Serão antecipadas 3 milhões de doses, com previsão de entrega para junho. O total contratado com a empresa é de 38 milhões de doses, com remessa marcada para o quarto trimestre do ano.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também decidiu na sexta-feira (04/06) autorizar a importação de duas novas vacinas contra a covid-19: a russa Sputnik V e a indiana Covaxin. As duas vacinas poderão ser importadas a partir de agora, mas há restrições e condições para a aplicação na população.
No caso da Janssen, a vacina já tem registro de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é aplicada com apenas uma dose. Dessa forma, a remessa adiantada ao Brasil seria suficiente para imunizar três milhões de pessoas.
Em outra frente, o Ministério da Saúde pretende assinar em breve a intenção de compra da vacina da Moderna. O plano é adquirir até 100 milhões de doses do imunizante para começar a ser entregue a partir de outubro.
A aquisição de diferentes opções de vacinas é uma frente da gestão do ministro Marcelo Queiroga na Saúde, tendo em vista que o portfólio reduzido de imunizantes vem resultando na lentidão da vacinação no Brasil. As duas vacinas nas quais o governo federal apostou, AstraZeneca e CoronaVac, apresentaram atrasos nas entregas em função de dificuldades de recebimento de insumos necessários para se fazer o produto.
Vacinação geral no Brasil: estados e municípios já arriscam calendário para 2021
Iniciada em janeiro deste ano, a vacinação contra o coronavírus SARS-CoV-2 avança no Brasil. No momento, 10,7% dos brasileiros já receberam a imunização completa (2 doses) contra a COVID-19, segundo o consórcio de veículos de imprensa. Agora, alguns estados e municípios do país já começam a planejar a imunização de toda a população, ou seja, incluir também todos os adultos, ou seja, pessoas com idades entre 59 e 18 anos, sem comorbidades.
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o governo tem como meta imunizar toda a população contra o coronavírus até o final deste ano, o que colabora com os planos dos estados e municípios em ampliar o acesso das vacinas para grupos que não foram prioritários. “Estamos muito entusiasmados com a perspectiva de vacinar toda a nossa população até o final do ano. Isso é plausível”, afirmou o ministro, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no dia 5 de maio.
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