Após plebiscito, Petrópolis decide pelo fim das charretes puxadas a cavalo

O fim da tração animal teve 63%, contra 28% do 1, para manter a tração animal.

Após plebiscito, 63% dos eleitores de Petrópolis votaram neste domingo pelo fim da tração animal. A prática, que mantinha 13 charretes cadastradas no município e usava 39 cavalos em sistema de rodízio, não será mais permitida. No total, a região conta com 243.659 eleitores, distribuídos em 125 locais.

PUBLICIDADE

 

Após 95% das urnas serem apuradas, o número necessário para que o serviço parasse de existir na região petropolitana foi atingido, como informou Reynaldo Velloso, presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais, da OAB/RJ, em vídeo divulgado no Facebook. Na votação, a opção 1 significava o voto para que a o serviço permanecesse, e a opção 2 pelo fim da prática.

— Foi uma grande luta à tração animal em Petrópolis. Com 95,8% das urnas apuradas, a (opção) 1 teve 51.045 (votos), representando 28,96%, e a 2 teve 111.012 votos, representando 63,55%.
Ou seja, o fim da tração animal teve 63%, contra 28% do 1, para manter a tração animal informou Velloso, que em sua página do Facebook se apresenta como biólogo e advogado.

No vídeo, o advogado agradeceu ao apoio de artistas, como a apresentadora e ativista dos animais, Luisa Mell, e ao “vibrante ativismo da cidade de Petrópolis”.

— Foi uma grande vitória, e o morador de Petrópolis deu um exemplo para o Brasil — acrescentou Velloso.

Neste domingo, além de escolher os candidatos para cargos como presidente e governador, os petropolitanos tiveram que comparecer às urnas para responder a essa outra questão eleitoral — definida como “Você é a favor ou contra o uso de tração animal nos passeios turísticos realizados pelas charretes no município de Petrópolis”, nas opções 1 e 2.


Magé/Online.com – Notícias 

 

Além disso, verifique

MAGÉ REAGE AO VANDALISMO COM ATO DE ENFRENTAMENTO A INTOLERÂNCIA

Maria Conga, guerreira quilombola símbolo de resistência, liderança feminina, acolhimento e inspiração que gerou as …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *