A tarifa simples para automóveis vai passar de R$ 18,80 para R$ 21,70.
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), aprovou no último dia 20 de abril um aumento nas tarifas de pedágio da BR-116 (Rodovia Rio-Teresópolis), de mais de 15% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (26/4), por meio da Deliberação nº 158 da ANTT.
Homenageado pagará a conta
A conta para o deslocamento de trabalhadores da Baixada Fluminense ficou ainda mais salgada. Certamente muito desses trabalhadores não terão mais condições de manter seus postos de trabalho em função desses aumentos considerados abusivos por analistas e autoridades local. A surpresa ainda será anunciada e valera a partir de 1º de Maio, dia do Trabalhador. Ironia ou não, é quem vai pagar a conta na ponta dos acertos.
Novos Valores das Tarifas
Apesar de ter o contrato expirado, a Concessionária Rio-Teresópolis (CRT), alega que os reajustes das tarifas estavam previstos em contrato com 15% e foram praticados como base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Pacotão de Leilões previstos para Rodovias
No próximo dia 20 de maio um leilão de concessão da Rodovia Rio-Teresópolis (BR-116), tendo em vista que o contrato de exploração do serviço terminou em 2021 e foi prorrogado até a realização de um novo processo licitatório. A nova empresa vencedora poderá atuar na região por 30 anos.
No pacote estão incluídas as praças de pedágio na BR-493 – entre o KM 0,0 e KM 26,0 e entre o KM 48,1 e KM 123,7 – e a BR-465, entre o KM 0,0 ao KM 22,8. Ambas as vias estão em território fluminense.
A Máquina de Moer Gente
Apesar das promessas políticas, mobilização da população para conter os preços abusivos, presença de Ministro afirmando retirada das praças de pedágio da cidade de Magé, nada e ninguém conseguem acabar com os desmandos e pacotes de maldades contra a pobre cidade de Magé, que há 25 anos sofre co a interferência do Pedágio, pagando caro pelo subdesenvolvimento da região, empobrecimento da população, só comparado a um regime de exceção, no qual o capitalismo se transforma em máquina de moer gente.
Antonio Alexandre, RedeTV+ Notícias