Amigo de bicheiro morto é assassinado horas após homenagear o contraventor

Marcelo França foi assassinado com dois tiros na cabeça.

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Um dia depois de o contraventor Haylton Gomes Escafura, de 37 anos, ser encontrado morto num quarto de hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, um amigo dele foi assassinado a tiros no Cachambi, Zona Norte da cidade. Marcelo Viera França, de 38 anos, foi baleado em frente ao seu bar, o ‘Boteco do França’, na Rua Rocha Pita. A Polícia Civil está investigando uma possível ligação entre os dois crimes. Junto com o corpo do bicheiro, foi encontrada, também morta no hotel, a policial militar Franciene de Souza, de 27 anos.

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Marcelo França foi assassinado com dois tiros na cabeça. A princípio, a policia estava tratando o crime como um latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, pessoas que viram os disparos sendo efetuados disseram que nada foi levado do bar e que o estabelecimento já estava fechado no momento da morte do pequeno empresário.

– Não foi assalto. Foi uma execução. Nada foi levado. O bar estava fechado. Vieram para matar o dono do bar – disse uma testemunha ouvida pelo EXTRA.

O comerciante morreu horas depois de publicar no Instagram uma homenagem ao amigo bicheiro. “Um amigo não precisa estar com a gente o tempo todo, porque amor de amigo vence a distância. Amigo que é amigo mesmo pode até ter outros amigos, porque amor de amigo nunca acaba. Ele se multiplica. Tem amigo de tudo quanto é jeito: de infância, da escola, de bairro, de igreja, de faculdade, de internet, amigo de amigo. Tem amigo até que a gente nem lembra de onde veio. E cada um deles tem um espaço guardado na memória e no coração. Amigo que é amigo porque está presente nos momentos mais importantes da vida da gente. Que o Pai superior permita que os espíritos de luz venha em seu auxílio meu amigo Haylton, te direcionando pelo caminho de paz e amor. Descanse em paz”, escreveu ele.

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Ainda não há confirmação de que Marcelo França tinha ligações com os negócios de Escafura. Moradores da região disseram que a falta de movimento no bar sempre foi motivo de desconfiança.

– O bar é enorme. Foi aberto no meio da crise, em março, e nunca está cheio. Os moradores acham muito esquisito. O dono é morador do bairro, mas não sabemos muito bem o que ele fazia antes de abrir o bar – disse uma pessoa que não quis se identificar.

Marcelo chegou a ser socorrido por policiais militares do 3º BPM (Méier) e levado ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos. Apesar dos relatos de execução, a Polícia Militar informou que testemunhas relataram que criminosos anunciaram um roubo antes de efetuarem os disparos.

“Na madrugada desta quinta-feira, policiais militares do 3ºBPM (Méier) foram acionados para atender ocorrência em estabelecimento comercial na esquina das ruas Ferreira de Andrade com Rocha Pita. No local, foi encontrado o proprietário do estabelecimento, ferido com tiro na cabeça. Testemunhas contaram que criminosos armados, após anunciarem roubo, atiraram na vítima no momento em que tentava fechar o comércio. O homem foi socorrido pelo CBMERJ ao Hospital Municipal Salgado Filho”.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) está investigando o caso e vai solicitar imagens de câmeras de segurança da egião que ajudem a identificar os criminosos.

Disputa por caça-níqueis pode ter motivado morte de filho de Piruinha

Uma disputa pelo controle de áreas arrendadas para exploração de máquinas de caça-níqueis, em bairros da Zona Norte do Rio, na área do contraventor José Caruzzo Escafura, o Piruinha, pode ter motivado o assassinato de bicheiro Haylton Carlos Gomes Escafura, de 37 anos. Haylton é filho de Piruinha e foi morto com tiros de fuzil e pistola. Haylton e a policial militar Franciene tentaram se proteger e correram para o banheiro, trancando a porta. Os bandidos dispararam mais de 20 tiros contra a porta. Haylton e Franciene acabaram atingidos pelas balas e morreram na hora.

O filho de Piruinha havia deixado a prisão há cinco meses, onde cumpriu parte da pena que havia sido condenado por crime de lavagem de dinheiro. A polícia vai investigar a hipótese de que os assassinos seriam ex-policiais que pagavam pelo arrendamento das máquinas. Elas teriam executado Haylton por medo de ter que devolver ao bicheiro o controle total do negócio. O crime pode ter tido o aval de um membro da contravenção.

O corpo de Haylton foi sepultado nesta sexta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste da cidade. O sepultamento foi acompanhado por cerca de 50 pessoas.

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Ainda não há data e local confirmados para o enterro da policial militar Franciene de Souza, de 27 anos, encontrada morta com Haylton. A família da jovem está tendo dificuldade de encontrar vaga em cemitérios para o sepultamento.

– Está mais difícil enterrar do que nascer. Não vai mais ser em Santa Cruz porque não tem mais vaga. Tentaram em Inhaúma, mas não tem vaga e não acharam em Sulacap também. Estão tentando achar vaga para poder enterrar – contou uma pessoa da família da policial.

Franciene deixou uma filha de 5 anos. Segundo a polícia, três armas diferentes foram usadas na execução. A perícia arrecadou no apartamento estojos de fuzil, calibre 556, e de pistolas calibre 40 e calibre 380. A DH já está de posse de imagens de câmeras de circuito de segurança que filmaram parte da invasão do hotel. O material está sendo analisado por agentes da delegacia que tentam identificar os assassinos.

Ainda não há data e local confirmados para o enterro da policial militar Franciene de Souza, de 27 anos, encontrada morta com Haylton. A família da jovem está tendo dificuldade de encontrar vaga em cemitérios para o sepultamento.

– Está mais difícil enterrar do que nascer. Não vai mais ser em Santa Cruz porque não tem mais vaga. Tentaram em Inhaúma, mas não tem vaga e não acharam em Sulacap também. Estão tentando achar vaga para poder enterrar – contou uma pessoa da família da policial.

Franciene deixou uma filha de 5 anos. Segundo a polícia, três armas diferentes foram usadas na execução. A perícia arrecadou no apartamento estojos de fuzil, calibre 556, e de pistolas calibre 40 e calibre 380. A DH já está de posse de imagens de câmeras de circuito de segurança que filmaram parte da invasão do hotel. O material está sendo analisado por agentes da delegacia que tentam identificar os assassinos.

RedetvFonte: Jornal Extra

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