Advogado é assassinado na Baixada e, após saber da morte, mulher morre de AVC

Todas as hipóteses serão investigadas.

Um casal morreu no bairro Jardim Meriti, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, em circunstâncias que ainda precisam ser esclarecidas pela polícia. O advogado Jorge Pires Vieira, de 67 anos, foi assassinado a tiros dentro de casa com três tiros. Depois do crime, a mulher de Jorge, a professora aposentada Márcia Menezes passou mal e foi levada às pressas para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). Márcia teve um acidente vascular cerebral (AVC) e morreu. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Segundo o delegado Cassiano Conti, responsável pela investigação, o advogado foi morto dentro de casa com três tiros que atingiram o tórax, abdômen e costas. Nenhum pertence foi levado da casa onde os dois estavam e a arma usada no crime também ficou no local. Parentes que estavam no local, no dia do crime, relataram que a professora sofria de depressão toma medicamentos.

Os vizinhos do casal não quiseram falar sobre o crime. Nas redes sociais, alguns poucos parentes se pronunciaram. Alguns falaram do casal e de que entendiam que a mulher não teria suportado a morte do marido. “ Entendi o porquê do enfarte. A vida não teria sentido pra ela. Um amor maior que tudo. Muito bonito esse amor. Um completando o outro. Era 2 em 1. Um não sobreviveria sem o outro. Que Deus conforte a todos. Desculpa por ter visto as fotos”, escreveu uma amiga.

Uma sobrinha de Jorge postou um relato emocionado numa rede social: “A gente sempre acha que vai ter mais tempo, esse é nosso maior erro, deixar pra depois…Eu me sinto tão culpada, que não tenho forças para dar a vocês meus primos. Eu não vou ouvir mais aquele ‘oi, minha neguinha que saudade, vê se vai lá em casa’, ou aquele ´tá de parabéns sobrinha nos treinamentos”, que quase todos os dias eu ouvia. Aquele abraço apertado que eu sempre ganhava quando nos víamos. E minha tia tão boazinha, meiga e compreensiva, que me encontrava, me abraçava e dizia para eu aparecer. Ficam as lembranças e são lembranças boas sabe, eu não era apenas a sobrinha, eu era tratada como filha”, escreveu.

“A morte é sempre e em todas as circunstâncias uma tragédia, pois, se não o é, quer dizer que a própria vida passou a ser uma tragédia. Descansem em paz”, escreveu um outro amigo na rede social de Márcia Menezes.

Fonte: Jornal Extra

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