Advogada de megatraficantes brasileiros é assassinada no Paraguai

A advogada foi vítima por disputa de território de facções na fronteira com Brasil.

A advogada argentina Laura Marcela Casuso, de 54 anos, que defendia o narcotraficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, foi assassinada a tiros, na ontem dia 12, em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Paraguai com o Brasil. Conforme a polícia paraguaia, a morte está relacionada com a guerra entre facções brasileiras para o controle do tráfico na região.

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Laura atuava também na defesa do traficante Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, ligado à facção carioca Comando Vermelho e preso no Paraguai desde dezembro de 2017.

A advogada foi atingida por oito disparos de pistola 9 mm quando saía de uma reunião, no centro da cidade, para atender a um telefonema.

Segundo a polícia, ela foi alvo de uma emboscada quando se preparava para entrar em seu carro, uma SUV Range Rover, com placa brasileira do município paulista de Santana de Parnaíba.

Laura chegou a ser levada para um hospital, passou por uma cirurgia, mas não resistiu.

Conforme o secretário de Segurança Pública de Pedro Juan Caballero, Teófilo Giménez, a suspeita é de que os assassinos sejam brasileiros. O crime aconteceu a 400 metros da linha de fronteira e os atiradores estavam a bordo de uma Toyota Hillux que teria sido furtada no Brasil.

Uma das hipóteses é de que a advogada tenha sido morta a mando de um de seus clientes. O Comando Vermelho divulgou recentemente vídeo em que ameaça matar a procuradora-geral do Paraguai, Sandra Quiñonez, em represália ao tratamento dado a seu líder, Marcelo Piloto, preso no país desde dezembro passado. Dias antes, o traficante havia declarado que pagava para receber proteção de um alto oficial da Polícia Nacional do Paraguai, o diretor geral de Investigações Criminais Alberto Cañete. O comissário negou a acusação.

Foi a advogada quem organizou a entrevista coletiva em que, da prisão, o traficante carioca Marcelo Piloto, afirmou ter feito o pagamento de propina a oficiais da Polícia Nacional do Paraguai. Considerado um estrategista do Comando Vermelho, responsável pelas rotas de drogas e armas, Piloto foi condenado a 26 anos de prisão pela Justiça do Rio de Janeiro e teve pedida sua extradição para o Brasil.


Fonte: Portal UOL 

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