Eleito com mais de 55% dos votos válidos, Pezão continua sua saga na falência do Rio de janeiro.
Uma trolada atrás da outra, não bastasse as inúmeras irregularidades do governo estadual, a população carioca continua a mercê de políticos com citações em todas as esferas investigatória do Judiciário.
O estado falido em face das robaleiras constantes, chega a seu ápice na promoção da desgraça dos milhares de cariocas, que silenciosamente aguardam o próximo passo para extirpar definitivamente a máfia que se instaurou na ex-cidade maravilhosa.
As 47.000 famílias de policiais que estão sem receber o décimo terceiro, o salário de janeiro e as horas extras trabalhadas (que não foram poucas), durante as Olimpíadas de 2016, estão bem pacificas durante as manifestações da greve no estado do Rio de Janeiro desde o último dia 10.
O então governador, eleito com mais de 55% dos votos válidos, assumiu em 2014 a promessa de reajuste do salário para a polícia militar. Nada aconteceu.
Com jeito interiorano, Pezão conquistou a maioria dos cariocas, ávidos por um governante com a personalidade que ficasse bem próximo do amigo conhecido, do vizinho, de alguém sem a nítida ostentação dos ‘Cabrais.’ O carioca queria se encontrar.
Antes das Olimpíadas chegarem, o ex-secretário de obras de Sérgio Cabral, que apoiou Dilma Rousseff (apesar da divisão do seu partido PMDB em que uma “ala” apoiou Aécio Neves) e que começou sua carreira política como aliado de Anthony Garotinho, sai de cena e entra então o “ bom velhinho” Francisco Dorneles.
Ao retornar ao cargo, Luiz Fernando Pezão mantém o discurso do “Rio em Crise” e toma isso como resposta oficial do não pagamento de salários aos servidores do Estado.
Bem diferente do nosso Estado vizinho, os 47.000 policiais não deixaram o Rio “na mão.” Apesar de suas famílias dormirem e acordarem nas portas dos batalhões, os nossos bravos guerreiros estão nas ruas, sem salário, sem esperança, sem dignidade, mas cumprindo o juramento que um dia fizeram. Ora, poderia então o nosso governador Pezão também cumprir o juramento de posse que fez.
Parabéns aos policiais militares que por mais que se sintam abandonados, não abandonaram a missão de proteger e guardar.
E que o ilustre governador Luiz Fernando Pezão cumpra a promessa no próximo dia 14 de fevereiro e pague nossos bravos guerreiros, para que além da segurança que eles tentam e lutam precariamente em manter no nosso querido Estado do Rio de Janeiro, eles possam também levar dignidade às suas famílias.
O policial carioca, ganha em média no início de carreira, 1,9 mil, enquanto em São Paulo, o mesmo policial em início de carreira tem em seu contracheque 5,0 mil. No Espirito Santo, 3,9 mil.
Que o Espirito Santo, guarde e proteja nossos bravos policiais.