Mais de 300 policiais estão atuando na operação.
A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) realizou na manhã desta quinta-feira uma megaoperação contra grupos de milicianos que atuam principalmente na Zona Oeste do Rio e na Baixada Fluminense na falsificação e na venda de cigarros contrabandeados. Após dois meses de investigação, os policiais identificaram pelo menos 143 pontos de venda do produto ilegal produzido no país. Estima-se que os criminosos tenham lucrado pelo menos R$ 12 milhões nos últimos anos com a mercadoria falsa.
A megaoperação para desarticular a quadrilha foi batizada de “Malum Fumum”. Mais de 300 policiais estão atuando em diversos bairros da capital, municípios da Baixada e do interior do estado.
Segundo o delegado Maurício Demétrio Afonso Alves, titular da DRCPIM, a ação “faz parte da força-tarefa criada pela Polícia Civil para sufocar e combater o braço financeiro da milícia”. Além de busca e apreensão, todos os estabelecimentos alvos da ação serão notificados por meio das respectivas prefeituras.
Junto à Associação de Produtores de Cigarros, identificamos que só no Rio de Janeiro há perda de R$ 480 milhões destacou o delegado .Em alguns casos, vamos pedir a cassação do alvará do local flagrado cometendo ilicitudes.
Às 10h, a Polícia Civil já havia fechado dois depósitos irregulares: um na Pavuna, na Zona Norte do Rio, e outro em Nova Iguaçu, na Baixada.
No bairro Chatuba, em Mesquita, além de cigarros falsificados, os agentes encontraram remédios e equipamentos médicos desviados do Hospital Municipal Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias. Uma mulher identificada como a técnica de enfermagem Emília Marina da Costa, foi detida. Segundo o delegado, ela não foi capaz de comprovar a origem do material hospitalar.
Fonte: Jornal Extra
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