Mario Frias é o escolhido por Bolsonaro para comandar pasta da Cultura

Ex-galã de ‘Malhação’, é nomeado para cargo na Cultura no lugar de Regina Duarte

O ator  Mario Frias, foi nomeado para comandar a Secretaria Especial da Cultura ele será o quinto a ocupar o cargo no governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A nomeação foi publicada na noite de hoje no Diário Oficial da União (DOU).

Nas redes sociais, Frias comemorou a nomeação postando trecho do Hino Nacional brasileiro.

Conhecido por papéis em “Malhação” e em outras novelas de Globo e Record, Mario Frias, 48 anos, aceitou o convite do presidente para atuar como secretário especial da pasta, em Brasília. Apoiador ferrenho do presidente nas redes sociais, Frias já demonstrava interesse em assumir o cargo, como disse em entrevista à CNN Brasil.

“O que o Jair precisar, estou aqui. Pelo Brasil, faço o que for preciso. Respeito o Jair demais. Vejo o Brasil com chance de ser um país digno, respeitado, honesto, com uma democracia forte e consolidada”, declarou o ator, na ocasião. Carreira na televisão.

A breve passagem da antecessora Regina Duarte exerceu a função de secretária especial de Cultura por pouco mais de dois meses. Durante esse período, ela foi criticada por não dar expediente em Brasília a atriz optou por trabalhar em São Paulo, perto da família e por não agir com pulso firme em relação a temas importantes pelos bolsonaristas do núcleo ideológico do governo que se autodenominam “olavistas” (fãs do ideólogo Olavo de Carvalho).

Um dos fatos que ajudaram a esquentar o óleo da fritura foi uma suposta inércia da atriz no combate ao “esquerdismo”. Ela foi acusada por mais de uma vez de ser conivente com a presença de assessores e funcionários dentro da pasta da Cultura que, em tese, seriam alinhados ideologicamente a partidos e teorias opostas às que Bolsonaro defende.

O próprio presidente chegou a externar sua preocupação com a ocorrência de conflitos ideológicos dentro da secretaria. “Tem muita gente de esquerda [na secretaria de Cultura] pregando ideologia de gênero, essas coisas todas que a sociedade, a massa da população não admite. E ela tem dificuldade nesse sentido”, disse ele, em 28 de abril.

Por outro lado, Regina também se mostrou insatisfeita com o fato de ter sido criticada publicamente pelo chefe. Com saudade da família e insegura quanto à postura do presidente, a própria artista começou a cogitar um pedido de demissão. Em maio, ambos buscaram uma espécie de saída honrosa para minimizar os danos de imagem. A ex-atriz da TV Globo foi então designada para comandar a Cinemateca, com sede em São Paulo.

Fonte: Uol

 

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