Pezão diz que RJ ainda vai ‘sangrar com a crise este ano

Governador diz que primeiro trimestre será o mais complicado.

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Municípios da Baixada Fluminense receberam na manhã desta terça-feira (26), 17 veículos que vão ajudar a reforçar as ações de combate ao Aedes Aegypti no estado. Segundo o secretário de Saúde Estadual, Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, os agentes vão fazer a campanha esclarecedora para as gestantes e ainda farão um rastreamento ainda maior no entorno das casas onde estão essas mulheres grávidas.

“Vamos pedir aos agentes que identifiquem onde estão essas gestantes e esclarecer para essas mulheres que roupas devem usar, qual repelente e tentar evitar casos de microcefalia no futuro”, disse.

Os veículos fazem parte da frota de 170 carros adquiridos com verba destinada pelo Ministério da Saúde para ações de vigilância no estado. No final do ano passado foram entregues 120 carros e este ano serão entregues outros 50. No início da tarde desta terça, outros 13 veículos serão entregues para outros nove municípios da Região Metroplitana do Rio.

Sobre a crise na área da Saúde, o governador diz acreditar que o ano será bastante difícil, mas confia que todas as dificuldades serão superadas. “Faremos a travessia deste ano sangrando. Mas passaremos, como passamos 2015. O dinheiro não cai como a gente precisa, mas vou honrar com todos os compromissos”, afirmou o governador Luiz Fernando Pezão. Em entrevista, o governador revelou ainda que a Saúde vai ter um corte de R$ 1,2 bilhão.

Nesta terça, o governador também tem marcada uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, onde pretende tratar de assuntos relacionados à Previdência Privada e a dívida do estado. “Estou correndo com toda a nossa equipe, a procuradora do Estado, secretário de Fazenda, presidente do Rio Previdência. O estado precisa muito da ajuda da presidenta Dilma e do ministro Nelson Barbosa para fazer a travessia nesse ano”.

O governador ainda ressaltou que o período de maior dificuldade deve ser o primeiro trimestre desse ano, pois o Estado do Rio de Janeiro tomou medidas que só vão entrar em vigor a partir de abril, como o aumento de receitas e impostos.”Até abril vamos ter muitas dificuldades, acreditei muito que se aumentasse impostos que as empresas iam recolher, mas a inadimplência continua grande no estado”, disse Pezão, reafirmando que o pagamento de todos os funcionários será feito até o dia 11.

Sobre a situação do hospital Pedro Ernesto, o governador está estudando uma forma da secretaria de Saúde fazer a gestão da parte administrativa do hospital. “Começamos a colocar o pagamento de muitos tercerizados em dia. Com a racionalização que a gente vai fazer de custos na Saúde, quero fazer uma parceria para ajudar o Pedro Ernesto a sair dessa crise”, enfatizou o Pezão.

MGT
Fonte: G1

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