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De virada, Flamengo vence River Plate se consagra bi-campeão da Libertadores

O gol da virada foi marcado por Gabi Gol. 

Depois de quase 90 minutos de muita tensão, o Flamengo conseguiu dar a volta por cima e fazer dois gols contra o River Plate, na tarde deste sábado (23). O rubro negro consagrou-se vice-campeão da Libertadores da América.

Aos 45 minutos do segundo tempo, após lançamento, o camisa 9 do Fla, o grande Gabi Gol, ganhou de Pinola e soltou uma verdadeira bomba de pé esquerdo para virar o jogo.  Minutos antes, Pratto perdeu a bola e arma o contra-ataque do Flamengo. Bruno Henrique achou Arrascaeta dentro da área. O uruguaio cruzou rasteiro e achou Gabigol livre. O camisa 9 tem apenas o trabalho de empurrar a bola para o fundo das redes.

O roteiro da epopeia não poderia ser escrito sem a boa dose de drama que moldou o estado de espírito do flamenguista ao longo das jornadas malsucedidas pelo torneio continental. A tarde parecia ser daquelas, cena rara neste ano, em que o time é amassado pelo rival e sucumbe aos próprios erros. No primeiro tempo, o Flamengo não foi o irresistível Flamengo de Jorge Jesus, muito por méritos de um River Plate que lhe negou todos os espaços possíveis. E, consequentemente, Gabigol não foi o implacável Gabigol em quem a torcida aprendeu a confiar de olhos fechados. Pelo mesmo túnel onde flertara com a taça, saiu cabisbaixo após 45 minutos de domínio dos argentinos, nenhuma finalização a gol e um placar adverso para contornar sobre o atual campeão.

Gabi Gol, a estrela do jogo, foi expulso segundos antes do fim do jogo. Mesmo assim, o River não conseguiu reverter o resultado. O placar final ficou 2 x 1. O River Plate abriu o placar com um gol aos 14 minutos do primeiro tempo. Borré, titular da camisa 19, encontrou um buraco no meio da zaga do rubro-negro.

Campeão

O título veio 38 anos após o Flamengo ser pela primeira vez campeão da Libertadores. Em Manaus, a comemoração deve se estender por toda a noite.

Assim como Zico, em 1981, no mesmo 23 de novembro, Gabigol anotou os dois gols da vitória em uma final de Libertadores. Dessa vez, de virada, sobre um rival tetracampeão da América. Depois de voltar ao Brasil desacreditado, recuperar a confiança no Santos e cravar a melhor temporada de sua carreira no Flamengo, onde balançou as redes 40 vezes em 54 jogos, o centroavante do cabelo descolorido e das comemorações irreverentes se tornou a representação fiel do torcedor rubro-negro dentro do campo. Mais do que isso, um membro da seleta galeria de jogadores que marcam época por um clube. Algo profundamente notável quando esse clube se trata do mais popular de um país com 200 milhões de habitantes.

FLAMENGO

Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão (Vitinho), Gerson (Diego), De Arrascaeta (Piris da Motta) e Everton Ribeiro; Bruno Henrique e Gabigol.

Técnico: Jorge Jesus

RIVER PLATE

Armani, Montiel, Quarta, Pinola e Casco (Paulo Díaz); Enzo Pérez, Nacho Fernández (Julián Álvarez), Palacios e De la Cruz; Borré (Lucas Pratto) e Matías Suárez.

Técnico: Marcelo Gallardo

Árbitro: Roberto Tobar (CHI)

Assistentes: Christian Schiemann (CHI) e Claudio Rios (CHI)

VAR: Esteban Ostojich (URU)

Cartões amarelos: Pablo Marí e Rafinha (Flamengo); Casco, Suárez e Enzo Pérez (River Plate)

Cartões vermelhos: Palacios e Gabriel

Gols: Borré (River), aos 14 minutos do primeiro tempo; Gabigol (FLAMENGO), aos 43 e aos 46 minutos do segundo tempo.(FolhaPress).


Magé/Online.com – Esportes

 

 

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