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Mageenses sofrem com assaltos a ônibus. Insegurança assusta passageiros

Todos os dias ocorrências de roubos são registradas por trabalhadores que sofrem com falta de segurança.

Pelo menos três ônibus foram assaltados na manhã desta sexta-feira na Ilha do Governador e Avenida Brasil. Segundo relatos das vítimas, os criminosos, seriam os mesmos nas ações porque aparentavam ter as características físicas. Dois ataques foram na Ilha. Entre o integrantes do bando estava uma mulher, responsável por fazer sinal para um dos coletivo parar. Os crimes aconteceram entre 6h30 e 8h. No total, pelo menos 80 pessoas estavam nos ônibus, mas apenas dez procuraram a delegacia, segundo a Polícia Civil.

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Um dos veículos atacados foi da Ideal, linha Bancários/Castelo, quando passava pela Estrada do Galeão, próximo à base aérea. O coletivo é cadastrado em um aplicativo, considerado pelos usuários um sistema mais seguro porque para no ponto apenas para usuários que agendaram a viagem pelo programa. O pagamento é via QR Code – sistema de código de barras virtual.

Mas, segundo uma passageira, que não quis se identificar, o motorista parou no ponto às 6h30 após a criminosa fazer sinal porque havia uma notificação no aplicativo de que faltava pegar uma passageira daquela região. De acordo com a vítima, ele acreditou que a criminosa fosse a usuário do serviço. Enquanto ele explicava para assaltante sobre o serviço de transporte, três bandidos entraram no coletivo e anunciaram o assaltaram. Um ladrão ficou com a arma apontada para a cabeça do motorista enquanto os outros dois iam recolhendo os pertences.

Bando roubou celular, jóias e dinheiro

Usuário do aplicativo há dois anos, Aline Cordeiro foi uma das vítimas. Ela contou que foi a primeira vez que foi assaltada nesse ônibus. Aline é moradora da Ilha e contou que sempre faz o trajeto com o mesmo motorista. “Uso o aplicativo há dois anos por conta da segurança porque os ônibus da Ilha costumam ser bem assaltados nesse trajeto Ilha/Centro”, contou ela. “O homem voltou já armado e mais dois subiram para recolher celular, aliança e dinheiro. O pessoal ficou muito nervoso. Tinha grávida, senhora, todos chorando“, lembrou Aline.

Segundo Aline, eles diziam que estavam com dívidas de R$ 20 mil na boca de fumo e precisavam pagar hoje. “Um rapaz foi confundido com um policial militar e levaram toda a bolsa dele“, relatou ela.

Sandra Teles, de 20 anos, também estava no coletivo. Para ela, mesmo usando o aplicativo, o sentimento é de medo. “É muito triste. Hoje, a gente anda aqui e não tem segurança nenhuma. A gente sai de casa e não sabe se vai voltar.”

Sandra contou que, durante a abordagem dos criminosos, uma viatura passou pelo ônibus, mas os policiais não perceberam o assalto. “É horrível. Você não sabe como os bandidos vão agir porque eles também ficam muito nervosos e dá medo deles atirarem. No percurso, tinha uma viatura da polícia, eles ficaram nervosos e a gente ficou com medo de ter um tiroteio”, relatou a passageira.

Os criminosos obrigaram o motorista a desviar o caminho do ônibus e desceram no Parque União, na Avenida Brasil. O condutor e as vítimas foram para a 21ª DP (Bonsucesso).

O terceiro assalto foi a um veículo da viação Flores, que faz a linha Bom Pastor (Belford Roxo)/Candelária, foi interceptado por criminosos, na altura do Parque União, onde o bando que assaltou passageiros da Ideal desceram e fugiram.

Já o assalto ao ônibus da Reginas, linha Central/Magé, aconteceu pouco antes do ataque ao coletivo da Ideal, na Ilha, porém no mesmo ponto. Jackson Monteiro estava no coletivo. Ele contou que três homens entraram no coletivo. “Um estava armado e os outros dois pularam a roleta. Roubaram o celular que estava na minha mão“, contou ele.

Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), só em 2019 foram registrados 2.723 casos de roubo a coletivos em todo o estado.

Fonte: Jornal O Dia

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