Durou pouco a vitória da ex-prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, na Justiça.
Um dia depois de conseguir uma liminar junto ao Tribunal Superior de Justiça para para substituir a prisão preventiva por medidas alternativas, uma nova decisão decretou que ela fique atrás das grades. Novos fatos são revelados em sentença prolatada por juiz da vara criminal.
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Na sexta-feira (23), o magistrado Felipe Carvalho, da Vara Criminal da Comarca de Magé, acatou o pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), afirmando que há forte indicativo de um esquema para fraudar e sumir com documentos que integravam processos contra ela.
Serventuários de cartório judicial trabalham na reconstrução de processos que aos poucos revelam o “modus operandi” de como eram fraudados os processos.
Em sua decisão o magistrado lamenta o tempo perdido e o grande trabalho empregado para evidenciar a ação das fraudes:
“O prejuízo é incomensurável. Muitos dias de trabalho, de serviço público, perdidos. Trabalho dos promotores de Justiça, magistrados prolatores das decisões e serventuários da Justiça. A ré tem notória influência em Magé. É crível e possível que tenha cooptado seus advogados para extravio dos autos de outros nove processos de ações cíveis públicas, a maioria deles contendo a denunciada no polo passivo ou algum familiar seu”, diz um trecho da decisão.

A ex-prefeita continua presa na Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Magé/Online.com – Notícias
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