Interno do Degase que estuprou menina de três anos é morto em unidade

O adolescente foi assassinado por outros internos que, assim como ele, estavam ameaçados e conviviam na mesma cela.

Um menor de idade que cumpria medida socioeducativa em uma unidade do Degase (Departamento Geral de Ações Socioducativas) na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, foi morto na madruga desta sexta-feira. O adolescente de 16 anos estava no Centro de Educação Dom Bosco por ter estuprado uma menina de três anos, que era sua vizinha, em junho passado. Desde então, ele estava em uma cela destinada a presos ameaçados de morte.

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De acordo com o Sind-Degase, o jovem foi assassinado por outros internos que também estavam ameaçados e conviviam na mesma cela que ele. A decisão de matá-lo serviria como forma de tentar se redimir com as suas respectivas facções. As causas da morte ainda estão sendo apuradas.

A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil foi acionada e esteve no local para fazer a perícia e apurar as circunstâncias do crime. O diretor, Alexandre Azevedo de Jesus, e o sub-diretor do Degase, Sylvio Amand, também estiveram na unidade.

Represálias

Antes de ser internado no Degase, o adolescente já havia sido mutilado e quase assassinado por traficantes da localidade de onde morava, no bairro São Jacinto, na zona rural de Cabo Frio. Com golpes de facão, o menor teve a mão decepada. Ele só escapou da morte naquele momento porque o facão não estava afiado.

Em nota, o Degase informou que um jovem foi morto por outros três adolescentes em um alojamento do Centro de Sociieducação Dom Bosco, unidade de internação e internação provisória, na Ilha do Governador. O caso foi registrado na delegacia local. Os envolvidos vão responder a novo processo judicial, agora com ato infracional praticado durante o cumprimento de medida socioeducativa.

“Ressaltamos que a Polícia Civil e a Corregedoria do Novo Degase foram imediatamente avisadas e já estão investigando o ocorrido. O Novo Degase esclarece que está prestando o auxílio necessário aos familiares da vítima”, declarou no texto.

Fonte: Jornal O Dia