Quatro delas estão em estado crítico.
Sete pessoas, incluindo dois turistas britânicos, ficaram feridas após terem sido agredidas por um homem munido de uma faca e uma barra de ferro na noite deste domingo na capital francesa. O agressor foi preso. Quatro dos feridos estão em estado grave.
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“Nada permite, nesta fase, indicar natureza terrorista destes ataques”, afirmou uma fonte próxima à investigação, que acrescentou que o suposto agressor seria afegão.
O homem foi detido por uma equipe da Brigada Anticriminalidade (BAC), informou uma fonte policial.
As agressões aconteceram pouco antes das 23h no horário local (18h de Brasília), no norte de Paris, perto do canal de L’Ourcq. Segundo uma fonte próxima à investigação, “um homem a priori de nacionalidade afegã atacou pessoas que não conhecia na rua”.
Os ataques aconteceram em uma região onde há dois cinemas. O vigilante de um deles, que viu parte do que aconteceu, contou que o homem já tinha agredido várias pessoas e estava sendo perseguido por dois homens que tentavam detê-lo.
“Tinha uma barra de ferro na mão e acertava ela contra quem lhe perseguia, e depois sacou uma faca”, contou à AFP.
Turistas entre os feridos
Youssef Najah, de 28 anos, estava caminhando no cais do Loire quando viu um homem “correndo com uma faca de 25 cm a 30 cm na mão”. “Tinha umas 20 pessoas perseguindo ele. Elas jogavam bolas de petanca (de metal) nele. Ele levou quatro ou cinco bolas na cabeça, mas não conseguiram pará-lo”.
Segundo Najah, o homem em seguida correu para um beco sem saída e “tentou se esconder atrás de dois turistas ingleses. Alertaram eles: cuidado, ele tem uma faca. Mas eles não reagiram”. Estes turistas foram atacados em seguida.
“Estamos investigando com urgência este incidente e estamos em contato próximo com as autoridades francesas”, disse o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido em um comunicado, de acordo com a BBC.
A polícia abriu uma investigação por tentativa de homicídio.
As agressões da noite deste domingo remetem a outros ataques com armas brancas ocorridos nos últimos meses na França – embora a suspeita de terrorismo tenha sido derrubada na maioria dos casos.
Fonte: Jornal O Globo