O esquema, que tinha como chefes dois servidores do município, clonava autonomias que eram fornecidas a táxis piratas.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, obteve do Ministério Público uma certidão que atesta que ele não foi investigado pelo órgão por um suposto envolvimento com a máfia dos táxis. O esquema, que tinha como chefes dois servidores do município, clonava autonomias que eram fornecidas a táxis piratas.
Reportagem divulgou, no dia 27, que o nome do prefeito aparece em gravações telefônicas dos chefes da quadrilha, como sendo apoiado pelo grupo. A matéria, corretamente, não dizia que o político era investigado, apenas que teve seu nome citado.
“Temos declarações de taxistas e escutas telefônicas, principalmente do Alex Schroeder (um dos presos por chefiar o bando), indicando apoio político. Na época, ao Jorge Roberto, mas ele desistiu de se candidatar à reeleição, então passaram a apoiar o grupo do Rodrigo, dizendo que o Rodrigo tinha que ser o novo prefeito de Niterói”, disse o promotor Sérgio Luis Lopes, durante entrevista após a Operação Bandeira Preta.
A reportagem também conseguiu um recibo de doação de um dos presos, Roberto da Costa, à campanha de Rodrigo à prefeitura, em 2008.
De acordo com a certidão, assinada pela secretária-geral do MP, promotora Viviane Silva, “não existe qualquer procedimento que apure suposto envolvimento do prefeito nos inquéritos relativos à Operação Bandeira Preta”.
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