A Câmara voltará a contar com 2 de seus deputados nesta semana: Celso Jacob (MDB-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC). Condenados pela Justiça.
É cada vez mais absurda as medidas tomadas pelo judiciário brasileiro. Se as autoridades que representam a instituição não são capazes de entender o complexo código positivista que operam no dia a dia, deveriam abandonar o aprendizado e começar tomar decisões através do bom senso.
Sem avaliar os transtornos e prejuízos que o retorno de parlamentares condenados causam ao cenário político nacional, principalmente em ano eleitoral, o judiciário cumpre papel importante na desmoralização do já tão desgastado ambiente político nacional. A volta de Celso Jacob (MDB-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC), deixam indignados a nação, que assiste a barbárie desenfreada operados pelos ilustres magistrados da pátria.

Deputado Nalin é idôneo, ficha limpa e bom caráter.
José Augusto Nalin, deputado ficha limpa foi substituído da função parlamentar para dar a vaga ao ficha suja Celso Jacob. O parlamentar mageense exerceu o mandato pela sétima vez na atual legislatura, atendendo os principais requisitos originados do projeto de lei de iniciativa popular que reuniu cerca de 1,6 milhão de assinaturas com o objetivo de aumentar a idoneidade dos candidatos, que para os juristas pouco deve valer como base para barrar políticos condenados e presos voltarem a atuar como legisladores do País. Enquanto o descalabro acontece, brasileiros dançam nas mãos do palhaço, procurando entender onde começa ou finda o estado de direito da nação brasileira.
Jacob estava preso desde junho de 2017 no regime semiaberto e chegou a trabalhar no Congresso mas, por ordem judicial, perdeu o direito de exercer as atividades parlamentares durante o dia.
Jacob foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falsificação de documento público e dispensa irregular de licitação. A prisão de Jacob pelo STF foi após o último recurso contra a condenação a 7 anos e 2 meses de reclusão pelos crimes de falsificação de documento público e fraude em licitação, num caso envolvendo a construção de uma creche quando ele era prefeito de Três Rios (RJ).
O retorno à Casa ocorreu depois que ele foi autorizado pelo juiz Fernando Messere, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a cumprir pena em regime aberto.
Ao ter o benefício revogado, a defesa de Jacob recorreu ao STJ, com a alegação de que o TJ-DF não tem competência para afastá-lo ou deliberar se a pena que pesa contra o deputado é incompatível, ou não, com seu exercício de mandato eletivo, uma vez que o próprio Supremo não decidiu pela incompatibilidade.
Tramita no Conselho de Ética da Câmara uma representação contra Jacob apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade. A legenda pede a cassação do mandato do parlamentar.
Em abril, o conselho havia aprovado parecer preliminar do relator, Sandro Alex (PSD-PR), a favor da continuidade do processo.
Entrevistado pela equipe do Magé/Online.com, Zé Augusto Nalin lamentou sua saída declarando que coube a ele colocar seu cargo a disposição. – Lamento pelo fato de mais uma vez deixar de lado tantos projetos, todavia foi a condição que alcançamos nas urnas, a suplência na Câmara Federal, colaborou para me preparar para um mandato futuro e ter a certeza que é possível sim, mudar a política para melhor. “Exerci meu mandato fracionadamente, muitas coisas positivas fiz em prol da minha região, por Magé e por Guapimirim, muitos projetos estão em tramitação, muitos sonhos a realizar. Me preparo para uma eleição contando com a experiência alcançada até aqui. Acredito que aliado a conceitos de retidão, honestidade e franqueza, chegaremos lá. Não há mais espaço na politica para quem vive da política, é preciso viver para a política, atendendo as necessidades da população. Não julgo decisões do judiciário, cujo dever do cidadão e respeitá-la em obediência estabelecida por regras constitucionais, portanto principalmente como legislador, cumpro as determinações as quais todo cidadão está sujeito, não serei eu, transgressor de regras estabelecias na constituição federal .“

Antonio Alexandre, Magé/Online.com
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