Comerciantes de Teresópolis sofrem por conta da greve que tomou conta do Brasil.

A região, que tem seu potencial investido na agricultura sofre por não ter como escoar a mercadoria para os grandes centros de venda, onde vendem no atacado, e mesmo no varejo, estão impedidos de comercializar produção.
Em alguns lugares da estrada da Serra, existem diversos pontos de paralisação de grevistas, que estão fazendo blitz em carros de passeio, a ordem é sair do carro e abrir a mala e se por ventura o motorista tenha comprado do agricultor qualquer tipo de hortaliça, são retiradas do carro e levada para a base.

Segundo relatos, o material é utilizado para o almoço dos grevistas.
A denúncia chegou em nossa redação e a reportagem resolveu subir a Serra para verificar a realidade do fatos. Ao chegar no local de plantio, compramos 5 moles de alface e dez pés de couve.
Antes mesmo de pegar a Estrada Terê-Friburgo em direção ao Rio, fomos abordados por dez homens que desceram de uma saveiro, e questionaram a compra, dizendo que não seria permitido levar para consumo porque estaríamos furando a greve.

Equipe foi orientada de que não passaria na “barreira”.
Continuamos a viagem, e ao chegar próximo à entrada da Rio Teresópolis, dezenas de grevistas com pedaços de pau já nos aguardavam, e um cerco foi feito ao redor carro.
Foi exigido que abríssemos o porta-malas e de lá foram retirados as 15 verduras que possivelmente abalariam todo o sistema de greve montado no Brasil.
Comprovamos assim, dessa forma, que as denúncias eram verdadeiras.
Fica aqui o registro e o alerta para à polícia militar, que abusos estão sendo cometidos, e que o direito à greve é sagrado, assim como a inviolabilidade do carro, que é uma extensão do lar.
Para o movimento ser respeitado é preciso que o direito de todos sejam preservados, e atitudes como essas caracterizam-se como um verdadeiro tiro no pé da causa nobre que estão defendendo.

Por: Danilo Fernandes – Jornal Enfoque.
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