Atraso total: o tarifaço e a crise nos Correios

Empresa estatal aplica Reajuste de até 51% a serviços de entrega e atingem pequenos empresários e clientes do comércio eletrônico.

OCorreios são uma das instituições mais antigas do Brasil. Sua fundação, em 1663, precede à da Casa da Moeda e do Banco do Brasil. Além de longeva, a estatal figurava como uma das entidades mais confiáveis do país.

Nos últimos anos, contudo, o sucateamento de sua estrutura e os desmandos na administração fizeram com que essa credibilidade desmoronasse. A empresa, além do mais, custa a se adaptar a um mundo no qual as cartas perderam relevância e o seu negócio primordial passou a ser a entrega de mercadorias. O prejuízo acumulado desde 2013 bateu em 6 bilhões de reais.

Como o governo é o seu controlador, cabe ao Tesouro cobrir o buraco. Os Correios tentam se adaptar, como outras estatais, vagarosamente. Parte da conta recai sobre o bolso dos consumidores. No mês passado, a empresa atualizou a tabela de cobrança para a entrega de encomendas. Os aumentos vão de 8% a 51% para itens enviados a regiões distantes das capitais. O tarifaço atinge principalmente os milhares de pequenos comerciantes que vivem de vender produtos pela internet e dependem dos Correios para que as mercadorias cheguem aos clientes.

O Mercado Livre disse que vai recorrer para tentar manter a proibição ao reajuste da tarifa.

Justiça Federal  derrubou a liminar que impedia os Correios de cobrar o reajuste de tarifas de postagem para entregas do Mercado Livre. Com isso, os novos valores passam a valer para todas as encomendas no país. A empresa havia conseguido uma suspensão provisória do reajuste para os itens vendidos por meio do seu site.


Fonte: Revista Veja 

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