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Polícia busca corpo de criança de 2 anos enterrado há seis meses após mãe confessar maus-tratos do padrasto

Segundo a polícia, a mãe participa das buscas.

As polícias Civil e Militar, com apoio do Corpo de Bombeiros, começaram as buscas pelos restos mortais de uma criança de 2 anos na área de um sítio em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, após confissão da mãe na tarde desta sexta-feira (16), na delegacia de Petrópolis.

A jovem de 19 anos disse que o filha morreu após sofrer maus-tratos do padrasto, com quem foi morar, na ocasião, após se conhecerem na internet.

Segundo a polícia, a mãe participa das buscas. A polícia revelou ainda que a mãe contou que, após perceber que a criança não resistiu as agressões, no dia 4 de agosto, ainda sugeriu que chamassem o socorro, Samu, bombeiros, mas o suspeito não deixou. Foi então, que ela afirma que ele fez um buraco no quintal de casa para enterrar o corpo da menina.

A mulher chegou à delegacia acompanhada da Polícia Militar, que recebeu denúncias sobre o caso.

“Na delegacia, ela disse que a criança era agredida diariamente pelo padrasto e que não conseguia nem alimentá-la direito porque o suspeito não deixava e sempre que a menina chorava, ele a trancava no banheiro”, afirma o delegado.

A Polícia Civil de Teresópolis, onde as buscas ocorrem, afirma que tentam encontrar os restos mortais para comprovar a materialidade do crime. A polícia diz ainda que o setor de inteligência da 110ª DP já identificou o suspeito que, segundo relatou a mãe da criança, teria cometido o homicídio.

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Segundo a polícia, a jovem era de Juiz de Fora e conheceu o suspeito por meio de uma rede social. Ela foi morar com ele em junho de 2017 e levou a filha. No depoimento, a mulher disse aos policiais que o homem a deixava trancada dentro de casa, que impediu que tivesse contato com a família e que também a agredia.

Após a morte da menina, a mulher disse que eles se mudaram para um bairro de Petrópolis, cidade vizinha, e que ele continuou a agredindo e depois a expulsou de casa. A jovem afirma que acabou indo morar na casa de uma mulher, que a acolheu na região, e que o suspeito voltou para Teresópolis com a família e que desde então não teve mais informações sobre ele.

Fonte: G1

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