Via expressa ficou fechada por cerca de 40 minutos na manhã desta quinta-feira.

Um dia após confrontos que deixaram a Linha Amarela com um cenário de terror, tiroteios voltaram a levar pânico a moradores, motoristas e passageiros na via expressa, na manhã desta quinta-feira.
Por volta das 8h10m, os sentidos sentidos foram fechados na altura da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O bloqueio durou cerca de 40 minutos. Por volta das 8h50m, o trânsito foi liberado.

Muitas pessoas ficaram presas no trânsito, em meio ao caos de um dos principais corredores de tráfego da cidade.
Segundo a Lamsa, concessionária que administra a via, houve uma “operação policial” na região. A Polícia Militar, porém, informou que a Linha Amarela foi fechada devido ao ataque a um carro da corporação que passava pelo local. De acordo com a corporação, não houve operação policial na comunidade naquele momento.
Motoristas que trafegam pela via expressa, assustados com o barulho dos disparos, deixaram seus carros e se abrigaram na mureta divisória.
Além da Linha Amarela, a Estrada Miguel Salazar Mendes de Moraes foi fechada nos dois sentidos. O desvio é feito pela Avenida Antonieta C. da Paz. Outra rua com tráfego suspenso foi a Edgard Werneck.
Um agente da CET-Rio explicou que, durante os tiroteios, a via expressa foi fechada pelo menos duas vezes. O motorista de caminhão Adeílton dos Santos Venâncio, de 40 anos, se viu perto dos disparos enquanto levava um carregamento de tijolos para a comunidade. OS agentes aconselharam que ele esperasse a situação se acalmar. Morador de Campos dos Goytacazes, ele pensa em desistir da profissão por causa da violência, mas não pode.
— Estou acostumado a fazer esse trajeto (até a Cidade de Deus), mas tenho percebido que está mais perigoso. Eu penso em desistir, mas não posso. Tenho que ganhar o meu dinheiro — ressaltou o caminhoneiro.
Fonte: Jornal O Globo
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