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Magé, o Brasil e o Golpe.

Golpismo, reformas, política e rivalidades. Que Brasil queremos?

O golpe, nome atribuído pelos simpatizantes de partidos de esquerda, depôs a ex-presidente Dilma Rousseff, acusada de estelionato eleitoral, deixou o Brasil órfão da legitimidade no comando da nação?

A pergunta nos remete ao conglomerado de reflexões que ainda não são explicados. Temer não fora eleito na mesma chapa da ex-presidente? O que dita as regras constitucionais quando do impedimento de um presidente? Como o Congresso Nacional, (Câmara de deputados e Senado), juntos reuniram entendimento que houve crime de responsabilidade fiscal, motivo que levou parlamentares e juristas a decisão do impeachment?

De quem foi o Golpe?

São muitas perguntas a serem evidenciadas e diluídas a luz da verdade. O principal argumento usado pelos defensores do impeachment é o das chamadas pedaladas fiscais, que são manobras irregulares usadas para melhorar artificialmente as contas públicas. Segundo a acusação, o governo federal contraiu empréstimos de bancos públicos para pagar programas sociais, o que é ilegal. Como diria o arbitro de futebol Arnaldo Cezar Coelho, “A regra é clara”, nesse caso, constitucional. Rasgar as regras e a constituição seria golpe?

O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou que não se incomoda ao ser chamado de “golpista” por opositores. Ele afirma que o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi realizado dentro do que determina a Constituição Federal de 1988.

“Eu fico estarrecido quando as pessoas chamam de golpista alguém que chega ao poder por determinação constitucional. Não foi por vontade minha. Foi a Constituição que disse: ‘Olha aqui, se o presidente da República perder o cargo, ficar ausente, enfim, se afastar do cargo ou for eventualmente impedido, quem assume é o vice-presidente da República’”, afirmou Temer.

Quem tirou Dilma do Poder? O crime cometido, a insatisfação popular pós eleição ou o estelionato eleitoral?

Impeachment é um processo legal, logo, não é golpe. Mas é político. Portanto, sujeito a influências políticas, perspectivas de poder, e arranjos internos. Sujeito a negociações.

A presidente Dilma Rousseff perdeu o controle da economia e o seu governo impacta de forma extremamente negativa a vida dos brasileiros. Inflação alta e descontrolada que cada vez diminui mais o poder de compra das famílias, taxas de juros que não param de subir, aumentos nas tarifas de energia elétrica e nos combustíveis. Aumento nos níveis de desemprego e corte de direitos trabalhistas. A “Pátria Educadora” de Dilma promove um corte nas bolsas de estudos e repasses para universidades. A operação Lava Jato e a CPI da Petrobras desvendam um esquema de corrupção sem precedentes, usado para sustentar o projeto de poder petista, e a responsabilidade da presidente na compra da refinaria de Pasadena que causou um prejuízo milionário à maior empresa brasileira quando Dilma era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Poderíamos ficar aqui listando mais uma série de desmandos, casos de incompetência, abuso de poder e diversionismo do governo petista que levaram o governo Dilma à lona da reprovação popular. Apenas 9% de aprovação, ou 1/3 do que se atribui à participação da esquerda na vida política brasileira. 75% das pessoas sequer confiam em Dilma. E o que faz a presidente? Diz que está em curso um golpe para derrubá-la. Golpe é “fazer o diabo” para ganhar eleição e se sustentar no poder.

Golpe é enganar o país inteiro e não ter a grandeza de reconhecer erros, corrigir caminhos ou pedir desculpas. O Brasil não quer mais as mentiras e desculpas do petismo que apenas se serviu do país.

De lá para Cá 

Conduzido à Presidência da República em 12 de maio de 2016, Michel Temer imprimiu, em seis meses de governo, uma gestão marcada pelo diálogo com o Congresso Nacional, pelo controle das contas públicas e da inflação e o reforço a programas sociais com foco na redução da desigualdade e na geração de emprego.

Nesse período, a equipe econômica do governo adotou diversas medidas para recuperar a capacidade do País em atrair investimentos e voltar a crescer. Os resultados apresentados desde então sugerem uma nação em acelerado processo de retomada do otimismo e da capacidade produtiva.

O Risco Brasil caiu, os índices de confiança do setor privado aumentaram e as projeções do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 passaram de 0,50% – quando o novo governo começou – para os atuais 1,2%, segundo a expectativa dos agentes econômicos privados.

Breve reflexão de um ser pensante:

A maioria do povo adotou um refrão, ‘Fora Temer’. Esse refrão não apresenta uma consequência, eu trabalho com o possível, estou vendo fatos: inflação caindo, juros caindo, investimento estrangeiro voltando, bolsa batendo recordes. Afirmou Carlos Vereza, em uma entrevista a Pedro Bial, e diz: “só topo tirar o Temer se botar São Tomás de Aquino”.

Carlos Vereza, também criticou duramente a postura da direita, que tem demonstrado atitudes mais radicais.  “A direita brasileira corre o risco de achar que um candidato que seja um populista de direita, autoritário, possa resolver os problemas do país. Também não é verdade. Não é um Messias que vai salvar o país, ainda que tenha um discurso moralista, fundamentalista”. Ser radical também não é a solução, ressalta. “Intervenção militar não é o caminho. É radicalismo, não tem nuances. Sem nuances a gente não vai caminhar”, finalizou.

Manifestações e jornais fazem confusão em críticas a projetos, e Temer agradece.

O líder do movimento que organizou os protestos, Vem Pra Rua, Rogério Chequer (foto acima), explicou nas redes sociais que o grupo “não é a favor do Fora Temer”. “Nós não temos nenhum interesse de tirar o Temer do poder”, afirmou. E mais, em entrevista à BBC Brasil, o organizador disse que não podia controlar quem participa de seus atos, mas que esperava “que pessoas desalinhas não se interessem em vir”. Defendeu diretamente Temer, afirmando que o novo presidente “tem intenções extremamente positivas para o Brasil”. O aviso do líder do Vem Pra Rua está em consonância com a reunião realizada no Planalto, em que Michel Temer pediu que os movimentos de direita o ajudassem.

Onde está o erro?

O poder ruiu, o povo, o congresso, os juristas e os não petistas aprovaram o Impeachment, o que devemos fazer, paralisar o Brasil? Massacrar quem votou na permanência do atual governante?

O País caminha para frente! Retomada a governabilidade, o país reage a crise e implementa desenvolvimento em todos os estados. Vale lembrar que Temer não é candidato nas próximas eleições. O juízo final está por vir, o resultado da transformação dirá ao povo o que é melhor.

Temos sim que separar o joio do trigo, todavia com responsabilidade, sem manipulação de propagandas enganosas, fixe nas evidências, não se deixem enganar. A propaganda e a disseminação de fatos ilusórios e promessas de milagres, não salvarão o Brasil, o que nos serve é uma política que nos traga desenvolvimento e avanços que possibilitem fazer da nossa nação um país de verdade.

A exposição dos fatos acima me tornam um torcedor fanático pelo sucesso do Brasil, minhas experiências de exílio pessoal fora do Brasil, mostrou-me o quanto é grandioso esse país. Muitos poderão criticar meu posicionamento governista, porém não sou partidarista, sou realista. Acredito no que vejo e observo nas evidências um desencadear de dias melhores.

Magé e a representatividade em Brasília.

Estamos diante de um momento único, independente de eleições, um deputado federal trabalha para para trazer para Magé novas perspectivas para a cidade. Ao longo de décadas, o município experimentou outros representantes no congresso nacional, pouco ou quase nada ficou registrado na passagem de representantes eleitos pelo povo mageense em Brasília. Zé Augusto Nalin, assumiu um posicionamento firme diante dos desafios que implicaram em escolhas a primeira vista, contrárias a população.

Priorizando a região, em especial Magé e Guapimirim, o parlamentar ainda como suplente, conseguiu o que vários políticos com mandatos, não conseguiram, implementou  melhorias em andamento no município e construiu bases sólidas para avançar em novas conquistas. Em suas próprias palavras, Nalin espera através de seu trabalho, realizar um mandato de contribuição efetiva para a cidade.


A declaração acima é apenas uma de várias conquistas que o deputado conseguiu através de inúmeras reivindicações solicitadas através de petições no Planalto e na Câmara Federal. “Compreendo que conquista é algo que faz tanta poeira, que por medo da bagunça, preferimos, normalmente, optar pela arrumação.” a frase é de autoria de Carlos Drummond de Andrade, que refle em mim a vontade de fazer muita poeira para melhorar o que não está bom. Afirmou Zé Augusto Nalin.

As considerações acima, podem servir a muitos, todavia não servirão a todos! Termino minhas linhas de convicções compartilhadas, na certeza da frase do próprio Santo Tomás de Aquino, “Quem diz verdades perde amizades.”


Antonio Alexandre, Magé|Online.com 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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