Operação prende quatro policiais civis suspeitos de impor terror às vítimas

Agentes foram denunciados pelo Ministério Público estadual por extorsão mediante sequestro, usurpação de função pública e corrupção.

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Quatro policiais civis e um informante foram presos em uma operação do Ministério Público estadual e da Secretaria de Segurança na manhã desta terça-feira por suspeita de envolvimento em crimes, como sequestros e corrupção. Um outro informante do grupo está sendo procurado. Na casa de um dos presos, o policial Rafael Ferreira dos Santos, foram apreendidos R$ 40 mil em dinheiro. Os seis foram denunciados pelo Ministério Público por organização para atividade criminosa, extorsão mediante sequestro, usurpação de função pública e corrupção. Segundo a denúncia, a organização criminosa atuava impondo extremo terror.

Também foram presos na ação, que foi batizada de Quarto Elemento, os policiais Carlos Tadeu Gomes Freitas Filho, Xavier Fernandes Coelho e Delmo Fernandes Baptista Nunes.

O esquema teve início quando os policiais eram lotados na 36ª DP (Santa Cruz) e continuou após a transferência do grupo para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Niterói, a partir de maio de 2017. Em muitos casos, a vítima da extorsão era levada para o interior da delegacia, sob o pretexto de ter sido flagrada praticando algum crime. Os policiais e os informantes ameaçavam e, em alguns casos, até agrediam fisicamente as vítimas para exigir delas e de seus familiares altas quantias em dinheiro em troca de sua liberação.

A operação, realizada pela subsecretaria de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), também tenta cumprir outros 19 mandados de busca e apreensão, sendo dois em unidades policiais, com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Corregedoria Geral Unificada da Secretaria Estadual de Segurança e da Corregedoria Interna da Polícia Civil.

Segundo as investigações, o grupo levantava informações de pessoas envolvidas com atividades ilícitas e passava a exigir quantias em dinheiro para que estas não fossem presas em flagrante. Os agentes usavam e permitiam que os informantes utilizassem veículos, distintivos e a estrutura da corporação para extorquir os cidadãos em troca da não detenção pelos crimes.

Um exemplo da atuação do grupo foi a extorsão contra uma mulher, proprietária de um carro Citroen C3. Avisados pelos informantes de que o veículo era produto de crime, os policiais foram até a residência da vítima, a abordaram e informaram que ela seria presa, caso não concordasse com o pagamento de R$ 10 mil ao grupo.

RedeFonte: Jornal O Globo

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