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Rio de Janeiro não terá como abastecer carros de polícia e ambulâncias

Dívida com a Petrobras põe em risco gasolina para a polícia e ambulâncias a partir de quarta-feira.

luto-2Governo disse que a prioridade é o pagamento dos servidores, mas tenta negociar o calote.

Viaturas das polícias Civil e Militar, além de ambulâncias das unidades de saúde, poderão ter o fornecimento de gasolina suspenso a partir de quarta-feira (16) por conta de uma dívida do governo estadual com a Petrobras. A informação foi revelada pelo jornal Extra em matéria publicada nesta sexta-feira (11).

De acordo com o veículo, o aviso foi dado à Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento), no último dia 9, pela BR Distribuidora, empresa responsável pelo fornecimento para os órgãos da administração pública estadual. A dívida do Executivo com a empresa chegou a R$ 31.386.426,38.

No documento enviado à pasta estadual, divulgado pelo Extra, a empresa vinculada à Petrobras afirma que o governo do Rio assinou um ofício se comprometendo a pagar uma dívida antiga de R$ 72 milhões até 15 de julho deste ano. Em outubro, a BR Distribuidora teria notificado o Estado que ainda faltavam R$ 22 milhões a ser quitados. Como o governo não teria se manifestado, a empresa decidiu corta o fornecimento.

Em nota, o governo fluminense reconheceu a dívida e disse que vai tentar negociar com a empresa. No entanto, o Executivo afirmou que a prioridade “absoluta” é o pagamento dos salários dos servidores, mediante o agravamento da crise no Estado. Também ressaltou que a gestão dos recursos tem sido prejudicada por sucessivos arrestos e bloqueios.

A Petrobras também informou que está negociando com o governo “a melhor solução para ambas as partes acerca do contrato de fornecimento de combustíveis para as frotas estaduais”.

A BR Distribuidora afirmou ainda que, devido à relevância do abastecimento para atividades essenciais do governo, poderia manter a distribuição do combustível se a dívida for paga.

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Corte de gastos

Para se adequar às restrições orçamentárias impostas pelo crise no Estado, a Polícia Civil anunciou em abril deste ano que reduziria um terço no número de viaturas abastecidas nos postos dos órgão de segurança pública, com exceção das frotas da Divisão de Homicídios, da Coordenadoria de Recursos Especiais, do Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica e do DC-Polinter.

 e-maildocumentos feitos tanto em delegacias ou por meio do site da corporação serão enviados por e-mail às vítimas e seus representantes legais.

A corporação também precisou suspender diligências e recambiamentos de presos de outros estados, até o restabelecimento de recursos disponíveis para custeio de passagens aéreas e pagamento de diárias. Até a impressão de registros de ocorrências foi afetada. Para economizar papel, os documentos feitos tanto em delegacias ou por meio do site da corporação serão enviados por e-mail às vítimas e seus representantes legais.

No início de novembro foi lançada uma chamada pública que convoca empresas privadas para doar bens e serviços com o objetivo de garantir o funcionamento das delegacias. O programa Juntos com a Polícia foi publicado no Diário Oficial no dia 1º.

Em meio à grave crise finaceira que afeta o governo estadual, a Polícia Civil do Rio de Janeiro lançou uma chamada pública que convoca empresas privadas para doar bens e serviços com o objetivo de garantir o funcionamento das delegacias. O programa Juntos com a Polícia foi publicado no Diário Oficial de terça-feira (1º).

De acordo com o edital, a parceria seria firmada por meio de contrato de dois anos – que pode ser prorrogado. Além disso, as empresas doadoras não receberão qualquer contrapartida da corporação. No entanto, o empresário pode escolher qual delegacia será beneficiada pelo acordo.A parceria permitirá que companhias ofereçam, por exemplo, materiais em larga escala, serviços de limpeza, ou até paguem por uma obra.

Antes mesmo de oficializar as doações, algumas delegacias já contavam com o apoio da comunidade para continuar atendendo à população. Várias  delegacias já estão com a falta de materias de higiene e até de papel para registro de ocorrências.

A Deat (Delegacia de Apoio ao Turismo)  recebeu ajuda de empresários setor hoteleiro antes das Olimpíadas do Rio.

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Fonte, Jornal Extra 

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