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Governos de Cabral e Pezão faliram o estado do Rio. O Povo pagará a conta

Agora a casa caiu de vez.

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A maquiagem institucional que o Rio passou para o mundo na edição dos Jogos Olímpicos de 2016, transparecendo ou dando a impressão de que estávamos retomando  a economia e a credibilidade do estado perante a crise e resseção que estamos passando no momento.

Demissão de muitos servidores estaduais, principalmente os estatutários, já estabilizados, movimentos sindicalistas, greves, quebra-quebra, “toma lá e da cá” de todos os quadrantes possíveis será a forma protesto da população em face da sacanagem institucional que se deflagra no Estado do Rio de Janeiro.

Lembrando que poucos meses atrás, os salários dos funcionários públicos estavam atrasados por vários meses, e quando saiu, veio faltando. A classe dos professores, como sempre, é a mais afetada.

Para o cenário econômico geral, a falta de representatividade aquisitiva do estado para manter recursos básicos de infraestrutura, pode acarretar menos investimentos das empresas, tão pouco a geração de empregos.

Lembrando que poucos meses atrás, os salários dos funcionários públicos estavam atrasados por vários meses, e quando saiu, veio faltando. A classe dos professores, como sempre, é a mais afetada.

O resultado para se chegar a isso é um conjunto de fatores, que unem de má administração à diminuição de recursos do estado nos últimos tempos.

Isenções fiscais a dar com pau, cargos comissionados aos milhares, quem sofre com isso é o funcionalismo público, onde escolas e hospitais têm seus professores e médicos cada vez mais desestimulados e desinteressados em trabalhar com dois setores estratégicos e extremamente importantes para a sociedade fluminense.

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Pezão não era aquele cara bonzinho, que cuidava do papai e da mamãe, ajudava nas enchentes, era o novo na política, embora estivesse agarrado no poder desde o governo de Anthony Garotinho, ele nem era amigo do Cabral, de quem era vice e andavam juntinho, unha e carne.

Se o rio quebrou foi uma má gestão, é só rastrear o dinheiro que chega no chefe é fácil, basta querer, mas como vivemos em um republiqueta é capaz de não acontecer nada!

A falência do Estado do Rio de Janeiro não é fruto da crise econômica que o país atravessa. É evidente que ela piorou a situação, mas as contas do Estado já haviam entrado em colapso muito antes, devido à má gestão dos governos de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão.

Entre 2006 e fevereiro de 2014, as dívidas cresceram 69%. Passaram de R$ 48 bilhões para R$ 81,4 bilhões. Os débitos aumentaram tanto que os governos Cabral/Pezão precisaram se endividar cada vez mais para pagar os compromissos anteriores.

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Dívida da dívida

Em 2007, Cabral assumiu, e, em 2014, o governo enviou à Assembleia Legislativa 47 pedidos de autorização para contratar empréstimos, o equivalente a R$ 25 bilhões. O dinheiro não serviu para melhorar a vida das pessoas e os serviços de saúde, transporte, educação e saneamento básico.

Recentemente, o governo do Rio de Janeiro anunciou que poderia parcelar o pagamento dos salários dos servidores públicos ativos e aposentados.

Enquanto isso, o governo encaminha ao BNDES pedido de financiamento de R$ 1,2 bilhão para as obras da Linha 4 do Metrô, que são um buraco sem fundo de recursos públicos. O valor inicial da obra dobrou. Passou de R$ 5 bilhões para R$ 10,3 bilhões.

O consórcio responsável pela obra, o Rio Barra, é formado pelas construtoras Queiroz Galvão, Odebrecht e Carioca Engenharia. As duas primeiras estão envolvidas nas denúncias da Lava Jato.

Outra empresa envolvida com o governo do Rio de Janeiro e em escândalos de corrupção é a Andrade Gutierrez. Um de seus executivos admitiu que pagou propina para realizar diversas obras, entre elas a reforma do Maracanã e a construção do Comperj. Na delação premiada na Lava Jato, os executivos da empresa citaram Sérgio Cabral como um dos beneficiários do suborno.

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Crise produzida

Portanto, a crise que o Rio de Janeiro enfrenta hoje não é um fenômeno de 2015. Ela vem sendo gestada ao longo dos nove anos da política econômica dos governos do PMDB. Agora, Pezão usa a desaceleração da economia como desculpa para tentar encobrir a responsabilidade que seu partido tem.

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Antonio Alexandre, Magé|Online.com 

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Um Comentário

  1. Roberto

    É preciso acabar com esta hipocrisia, achar que o governador Luiz Fernando Pezão e o vice Francisco Dornelles vão resolver o problema do Estado do Rio de Janeiro, o governo federal está omisso com os problemas da população, é preciso agir, o povo não pode esperar, tem que haver uma INTERVENÇÃO FEDERAL, o povo está sofrendo, os servidores, a economia está prejudicada por este impasse, a única solução é o governo federal do presidente Michel Temer se pronunciar, eles não querem ferir o governador do Rio de Janeiro, mas quem está sofrendo é a população, o prejuízo será maior se esperaram mais tempo, pode ficar pior, o caldeirão pode se espalhar pelo país e o governo federal será também responsável.

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