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Publicação reúne orientações médicas e reforça importância do cuidado emocional; Brasil tem mais de 18 milhões de pessoas com transtorno de ansiedade, aponta OMS.
Segundo dados do último Relatório Mundial de Saúde Mental da Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil cerca de 9,3% ou 18 milhões de pessoas sofrem com transtorno de ansiedade.
Vivemos em uma era marcada pela pressa, competitividade e pressão constante por resultados. Nesse cenário, cuidar da saúde mental deixou de ser um luxo e passou a ser urgente. De acordo com o último Relatório Mundial de Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa um dos primeiros lugares no ranking mundial de ansiedade: cerca de 9,3% da população o equivalente a 18 milhões de brasileiros sofrem com transtornos relacionados ao quadro.
Com o objetivo de orientar a população e combater estigmas que cercam o tema, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), em parceria com o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde (CAMPERJ), lançou a cartilha “Transtornos de Ansiedade”. O material foi elaborado com apoio do psiquiatra Dr. Ervin Kotrik, que assina as orientações técnicas e explica, de forma acessível, como identificar sinais de alerta e buscar ajuda.
Desmistificando a ansiedade
A publicação combate a ideia de que ansiedade é “frescura” ou “falta de controle emocional”. Segundo o material, sentimentos como medo, angústia, preocupação excessiva e sensação de exaustão não devem ser banalizados. Quando persistentes, podem indicar transtornos que precisam ser acompanhados por profissionais.
Conteúdo da cartilha
O documento apresenta:
Diferença entre ansiedade normal e transtorno de ansiedade
Principais tipos: TAG, fobias, transtorno do pânico, ansiedade social e TOC
Sintomas físicos e emocionais
Impactos no trabalho, estudos e relações pessoais
Mitos e verdades sobre saúde mental
Quando e onde buscar ajuda profissional
Estratégias de autocuidado e tratamento
Saúde mental é prioridade
A iniciativa reforça que falar sobre saúde mental é também uma questão de cidadania e saúde pública. O MPRJ destaca que a informação é uma das principais ferramentas para prevenir agravamentos e reduzir preconceitos ainda associados a doenças emocionais.
A cartilha está disponível gratuitamente para download nos canais oficiais do Ministério Público do Rio de Janeiro e pode ser utilizada por instituições de ensino, profissionais da saúde, escolas e toda a população.
— Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de coragem destaca o psiquiatra Dr. Ervin Kotrik.
