MARCOS DO VAL É ALVO DE OPERAÇÃO DA PF E TERÁ QUE COLOCAR TORNOZELEIRA ELETRÔNICA

Senador viajou aos Estados Unidos, contrariando decisão do STF que negou requerimento para viagem. Em 2024, Moraes determinou bloqueio de redes sociais e a retenção do passaporte dele.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) vai passar a ser monitorado por tornozeleira eletrônica, a partir desta segunda-feira (4), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A instalação do equipamento ocorre após Do Val voltar ao Brasil depois de sair do país sem autorização do Supremo e passar cerca de 10 dias nos Estados Unidos.
Do Val foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) no aeroporto de Brasília, no início da manhã. Segundo apurou a TV Globo, ele foi abordado pela polícia logo após de chegar de viagem.

🔎 O político é investigado por tentar arquitetar um plano para anular a eleição presidencial de 2022 e também é alvo de um inquérito para apurar ofensas e ataques a investigadores da PF (relembre mais abaixo).

Na decisão desta segunda, Moraes determinou as seguintes medidas cautelares contra o senador:

  • uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar no período noturno entre 19h e 6h de segunda a sexta-feira, e recolhimento integral nos fins de semana, feriados e dias de folga;
  • cancelamento e devolução do passaporte diplomático, mediante envio de ofício ao Ministério das Relações Exteriores;
  • proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros;
  • bloqueio de quaisquer bens, ativos, contas bancárias e investimentos ativos mantidos ou pertencentes ao senador;
  • bloqueio de todas as chaves PIX e de todos os cartões de Marcos do Val;
  • bloqueio de veículos em nome dele; e
  • bloqueio de salários e verbas de gabinete do senador.
     
    Senador contrariou decisão do Supremo
     
    Marcos do Val viajou para Orlando, nos EUA, durante o recesso parlamentar mesmo sendo alvo de medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
  • Em agosto do ano passado, Moraes determinou a apreensão dos passaportes de Do Val, inclusive o diplomático, e o bloqueio de R$ 50 milhões da conta dele, no âmbito de um inquérito aberto pela PF para apurar ofensas e ataques contra investigadores da instituição.

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