O futuro da tarifa de trens de R$ 4,70, tornou-se um símbolo de um conflito político.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), desmentiu publicamente o secretário de Transportes, W. Reis, sobre o anúncio da tarifa de R$ 4,70 para os trens urbanos, revelando tensões internas no governo e intensificando a disputa pela sucessão estadual em 2026.
W. Reis, cotado para concorrer ao governo, teria feito o anúncio como parte de uma estratégia para conquistar apoio popular, contrariando os planos de Castro, que já demonstra preferência pelo presidente da Alerj, Bacellar, como seu sucessor. A polêmica enfraquece a coesão da base governista e expõe um racha político que pode beneficiar a oposição.
Eduardo Paes, principal líder opositor, manteve silêncio sobre o episódio, mas nos bastidores, o vexame governista é visto como uma vitória política que pode ser explorada nas próximas disputas.
Enquanto Castro tenta controlar os danos e reforçar sua liderança, o futuro da tarifa virou um símbolo das turbulências que devem marcar o caminho até as eleições de 2026.
Desafios e Caminhos
Para evitar um racha irreversível, Cláudio Castro terá que equilibrar interesses divergentes dentro de sua base e reafirmar sua liderança sem alienar aliados estratégicos. O futuro da tarifa de trens de R$ 4,70, apesar de ser uma questão administrativa, tornou-se um símbolo de um conflito político maior que poderá moldar o cenário eleitoral do Rio de Janeiro nos próximos anos.
Com a oposição à espreita e os aliados em conflito, a disputa pela sucessão promete ser turbulenta. A pergunta que permanece é: quem conseguirá transformar as fraquezas alheias em sua maior força?
O Impacto na Sucessão
A sucessão ao governo do estado já começa a gerar divisões internas entre aliados de Castro. Bacellar, considerado o principal herdeiro político do governador, mantém sua base de apoio sólida na Alerj e deve contar com a máquina estadual para sua campanha. Por outro lado, W. Reis, ao assumir uma postura independente e propositiva, parece estar construindo uma narrativa de outsider, buscando apoio popular através de medidas como a tarifa reduzida.