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SECA EXTREMA DO RIO MADEIRA MATA PEIXES E DEIXA RIBEIRINHOS SEM ÁGUA.

Rio Madeira bateu níveis mínimos nunca registrados em quase 60 anos neste período do ano.

Em meio à seca extrema que atinge o estado de Rondônia, ribeirinhos enfrentam longas jornadas para encontrar um recurso essencial: a água. A cidade de Porto Velho, por exemplo, está há três meses sem chuvas significativas, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e o Rio Madeira teve os piores julho e agosto em quase 60 anos.

➡️ Contexto: a região amazônica enfrenta um período de seca extrema e dois fatores inibem a formação de nuvens e chuvas: Oceano Atlântico Norte mais aquecido que o normal e mais quente que o Atlântico Sul, e o fenômeno El Niño, que causa atrasos no início da estação chuvosa e enfraquecimento das chuvas iniciais do período.

O peixe tá sumindo, o plantio não tá produzindo, o sol é muito quente, a seca tá muito grande
 
Estamos sem água e sem comida porque os peixes desapareceram. Não tem peixe aqui. A nossa fonte de alimentação maior é o peixe

Esses são relatos de moradores das comunidades ribeirinhas de Porto Velho. Segundo a Defesa Civil Municipal, eles são os mais afetados pela seca. Sem água encanada, ribeirinhos dependem de poços amazônicos, que secaram com a chegada da estiagem.

Moradores da Comunidade Brasileira, situada no Baixo Madeira, enfrentam as consequências da crise hídrica. Famílias estão sem acesso a fontes de água limpa, depois que o único poço amazônico da região (com 8 metros de profundidade) secou.

As comunidades ribeirinhas em Porto Velho são divididas em três regiões: Alto, Médio e Baixo Madeira.

Em Mutum, que fica a 50 km da zona urbana de Porto Velho, a população precisa percorrer mais de 1 hora de barco para encontrar e ter acesso à água potável. Com a seca extrema do Rio Madeira, o trajeto, feito por muitos moradores três vezes na semana, pode se tornar ainda mais desafiador.

Por conta da estiagem, o Igarapé Maravilha, que banha a comunidade de mesmo nome, secou completamente em menos de um mês. As poucas dezenas de peixes que restavam morreram sem oxigênio.

Falta de água às margens do rio


 
Busca por água, longos trajetos, bancos de areia e poços artesianos secando: os impactos da estiagem severa dificultam a vida dos ribeirinhos da capital. Na Comunidade Brasileira, moradores ficaram sem nenhuma fonte de água tratada após o poço artesiano que abastecia a região secar totalmente.

A única opção para os moradores é utilizar a água do Rio Madeira: suja. Desde o início do período de estiagem, a Defesa Civil municipal atua nas comunidades ribeirinhas entregando água mineral e kits de hipoclorito de sódio, uma substância que realizará a limpeza e desinfecção da água que agora está sendo consumida pela população.

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