COM POUCOS AVISTAMENTOS, AVE MAIS RARA DO MUNDO VIVE NA REGIÃO SERRANA DO RJ

O pássaro, descoberto por biólogos no início do século 19, não possui nenhuma imagem capturada.

Você sabia que o Brasil abriga o passarinho mais raro do mundo, o Calyptura cristata, também conhecido como tietê-de-coroa? Surpreendentemente, esse pássaro vive a menos de 90 minutos da cidade do Rio de Janeiro, desafiando a ideia de que espécies raras só habitam cantos inexplorados da Amazônia.

O Calyptura cristata faz parte da família dos tiranídeos, relacionada ao bem-te-vi e ao suiriri, possuindo aproximadamente o tamanho de uma bola de tênis. Intrigantemente, não há nenhuma foto conhecida desse pássaro, e a única representação visual existente é um desenho do século 19.

Descoberto por biólogos no início do século 19, o Calyptura era inicialmente considerado não tão raro, pois peles desse pássaro foram coletadas em expedições no Rio de Janeiro. No entanto, ao longo do século XX, a espécie quase foi declarada extinta, até que, em 1985, o observador de pássaros Marcelo Simas e Silva avistou e reconheceu o Calyptura na encosta da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. O Parque Nacional da Serra dos Órgãos foi criado 1939 e é considerado como o terceiro parque nacional do Brasil. Abrange uma área de 20.024 hectares.

Com aproximadamente 7,6 centímetros de comprimento, o Calyptura cristata possui um bico curto e grosso, cauda curta e um topete vermelho (amarelado na fêmea). Suas características vocais consistem em chamados breves, roucos e fortes. Vivendo em casais e mantendo-se em movimento na mata, o Calyptura se alimenta de bagas e insetos.

Considerada criticamente em perigo pela União Internacional para a Conservação da Natureza devido à sua extrema raridade, essa ave enfrenta ameaças constantes. Avistamentos não confirmados ocorreram próximo a Ubatuba, em São Paulo, e entre Nova Friburgo e Sumidouro no início do século XXI. A luta pela conservação do Calyptura cristata destaca a importância de preservar o habitat natural e a biodiversidade da Mata Atlântica no Brasil.

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