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Encontro reuniu lideranças público, privada e sociedade civil, em torno de alternativas e soluções para Baía de Guanabara.
Após 30 anos da Rio-92, a conferência realizada no sábado dia 4/6, na cidade de Guapimirim, reuniu autoridades de vários segmentos da esfera pública, privada e sociedade civil, em busca de soluções para recuperação da Baía de Guanabara.
O encontro promovido pela Rio 2030, com total apoio da Prefeitura Municipal de Guapimirim, RedeTv+ e Instituto Oscar Niemeyer, trouxe a tona um panorama geral da Baía de Guanabara, pormenorizada nos mínimos detalhes, sobre os problemas que circundam o patrimônio do Estado do Rio de Janeiro cujos valores cultural, ambiental e econômico são inestimáveis.
Foto Arquivo: Denise Vogel e Mário Moscatelli
Capitaneados por especialistas presentes na conferência, Denise Vogel, Diretora de Planejamento e Projetos Urbanos do Instituto Niemeyer-Diretora de Planejamento Ambiental e do ambientalista Mário Moscatelli, professor do Centro Universitário da Cidade, ecologista, com ênfase em Gestão de Ecossistemas Costeiros e Recuperação e Conservação de Manguezais, traduziram seus conhecimentos e experiências, que as ações direcionadas a recuperação da Baía de Guanabara, pode ser mais simples que se pensa, porém, ‘é preciso ação, colocar em prática estudos catalogados ao longo de anos, presos as letras frias do papel, que não produziram implementações práticas e concludentes, na recuperações dos biomas’. Defenderam em suas argumentações os dois especialistas.
A Nova Meta
A meta proposta pelo governo estadual do RJ, é tratar 90% até 2033, em linha com o novo marco regulatório do setor. Um investimento emergencial de R$ 2,7 bilhões nos próximos cinco anos por parte da concessionária Águas do Rio, vencedora do leilão na região, previsto para acelerar o fim do despejo de dejetos, principal fonte de poluição da Baía de Guanabara, o esgoto doméstico dos 15 municípios que ficam na região que despeja resíduos nos rios e no espelho d’água sem tratamento adequado.
Prefeita de Guapimirim, Marina Rocha e secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mayara Barroso.
Com total atenção a causa Ambiental a prefeita de Guapimirim, Marina Rocha, participou das atividades que buscam soluções para despoluição da Baía, e discursou para os participantes do evento sobre os cuidados que envolvem sua gestão na prevenção e manutenção do patrimônio ambiental da cidade, incluindo um dos últimos resquícios da Mata Atlântica do Estado do Rio, filtro de poluições e exemplo de preservação ambienta. A secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mayara Barroso, em entrevista a RedeTV+, salientou a dedicação e preocupação da prefeita Marina Rocha, implementando uma política austera, compreendendo a responsabilidade no trato do patrimônio ambiental da cidade.
Não poderíamos nessa oportunidade, deixar de ressaltar a participação do biólogo Fank Matos de Guapimirim, incansável na preservação ambiental local, ao vice-presidente do Instituto Niemeyer, Thiago Sanderson e ao dirigentes da Pousada Merli’s House, Marco Guedes, que sediou do evento.
Dentre os palestrantes, trouxeram para a pauta de soluções propostas na conferencia, Pedro Belga, Projeto Uçá, (ONG Guardiões do Mar), Francisco Carrera, (Coordenador de Biodiversidade do SEAS), Jaqueline Joaquim, (Turismo de Base Comunitária) e Alaildo Malafaia, (Cooperativa Manguezal Fluminense) e os já mencionados acima, Denise Vogel e Mário Moscatelli.
Dr. João Pedro Motta Leal, Superintendente de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado
O evento que teve a assinatura do superintendente da Secretaria de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, Dr. João Pedro Motta Leal, terá desdobramentos em outras edições já planejadas e conta com efetivo acompanhamento de futuras ações, juntamente com apoio do Instituto Oscar Niemeyer, e entidades colaboradoras nessa força tarefa em prol da sobrevivência e desenvolvimento da Baía da Guanabara. ‘Estamos trabalhando por um desenvolvimento sustentável, os empreendedores podem ter a certeza de segurança jurídica em nosso Estado à medida que o entrosamento Institucional entre SEDEERI e SEAS é o melhor possível. O empreendimento deve conviver com o ambiente da melhor forma, eventuais impactos naturais em qualquer tipo de intervenção, são compensados em prol do ecossistema.‘ Declarou João Leal.
Os organizadores dessa primeira conferência, agradecem a todos que participaram e colaboraram com iniciativas e apoio na construção de novas ações propulsoras de uma novo olhar voltado a preservação. ‘É hora de Agir’, propõe a Rio+30, apoiados por uma rede de colaboração ímpar, em prol do desenvolvimento sustentável, pode fazer na prática que grandes mudanças se concretizam, atuando em conjunto e integrados: sociedade civil organizada, academia, organizações internacionais, setores empresarial e público.
Agradecimentos especiais aos colaboradores do evento:
O evento na íntegra, será disponibilizado nas mídias da RedeTV+, a disposição dos interessados oportunamente. Todos os participantes, que não foram citados nessa matéria, terão suas participações registradas na matéria em vídeo.
Antonio Alexandre, RedeTV+ – Notícias
