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Zé Augusto Nalin percorre cidades em busca de soluções para abastecimento de água na região

Região convive com a escassez de água e Magé, onde, segundo o relatórios, nem metade (45%) da população é atendida pela Cedae.

Se as recomendações do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (PERHI), aprovado em março de 2014, fossem tiradas do papel, seria possível alcançar a universalização do abastecimento na região com o aproveitamento dos seus próprios mananciais.

A cidade de Cachoeira de Macacu, que fica na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, é importante e estratégica para o abastecimento de água dos municípios de Itaboraí, São Gonçalo, Niterói e Maricá, entre outros. Hoje visitei a cidade e conversei sobre formas de solucionar este problema muito grave. Estive com o Patrik, o Paulo Corrêa e o professor Marconis, que é Educador Ambiental, Tecnólogo em Gestão Ambiental e Radialista e conversamos sobre o assunto. Falando sobre o tema, gostaríamos de saber:

Você sofre com problema de água na sua região?

Em Magé, onde, segundo o relatório, nem metade (45%) da população é atendida pela Cedae. Os rios Irirí, Roncador, Piabetá e Estrela, lá mesmo, são citados como alternativas para o problema.

Segundo o PERHI, a dificuldade em Magé e municípios como Guapimirim — que é atendido por uma companhia municipal — e a parte de Caxias, está em serem localidades entre os sistemas que distribuem água para a Região Metropolitana. As recomendações, entretanto, são acompanhadas do alerta para os “necessários — antes de se iniciarem as captações — levantamentos do potencial dos mananciais” e da situação dos programas de saneamento básico.

Quase metade das casas sem esgoto

O maior problema para a utilização dos rios locais é a carência do esgotamento sanitário. Na Baixada, por exemplo, segundo o IBGE, quase metade (47%) das casas não tem o esgoto ligado à rede de tratamento, abaixo até da média do resto do estado, que é de 77%. Na capital, porém, 91% do esgoto é tratado. Para este problema, o plano aponta uma saída à possível reclamação de falta de recursos. O documento lembra que a legislação determina o uso de parte da arrecadação sobre o setor de saneamento para a coleta do esgoto das bacias. Segundo levantamentos, o dinheiro arrecadado ultrapassou os R$ 160 milhões.

No relatório de seus gastos, estão listados sem detalhe projeto na área. Foram cerca de R$ 30 milhões em ajuda a prefeituras para o tratamento de esgoto. Questionada, a Secretaria estadual do Ambiente enviou informações sem os detalhes pedidos. “Destacam-se o financiamento e a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico, concluídos ou em elaboração. Investem também em projetos de saneamento básico ou em contrapartida de obras”, respondeu genericamente.

Ao longo do tempo não identificamos iniciativas de promover sistemas locais descentralizados. Essa temática, porém, volta hoje a ser discutida. O Plano Estadual de Recursos Hídricos, finalizado em 2014, indica que para o atendimento da meta de universalização do abastecimento será necessário considerar o aproveitamento de mananciais locais, capazes de suprir o atendimento nas áreas não cobertas pelos grandes sistemas. Avaliações preliminares indicam alguns possíveis mananciais a serem utilizados, desde que adequadamente protegidos, como os rios Estrela, Suruí, Irirí, Roncador e Major Archer, localizados na Baixada Fluminense.


Antonio Alexandre, Magé/Online.com 

 

 

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