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Pescador atingido por balas de borrachas corre o risco de perder a visão.
Um vídeo postado nas redes sociais, denunciam uma suposta agressão por patrulheiros da Marinha de Guerra, em retaliação ao ingresso de pescadores em área proibida na Baía de Guanabara.
Segundo pescadores, Edilson Aderaldo Marques Filho, é sócio fundador da AHOMAR, uma ONG de pescadores da região. A vítima está internado no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (hospital de Saracuruna), com ferimentos graves por disparos de arma de fogo no olho, na costela e na região da cabeça. Ele foi encaminhado ao setor de emergência da unidade hospitalar e internado com ferimentos graves, apesar dos projéteis serem de borrachas.
O irmão do pescador que o acompanhava durante o trabalho de pesca, denuncia que “pescadores são tradados como bandidos”. A Marinha ainda não se manifestou sobre o caso e até o final dessa matéria, não havia registro dos familiares dos pescadores sobre a injusta agressão dos militares, na Polícia Civil.
Amigos do pescador e moradores do balneário, estão indignados com a possibilidade dos disparos terem sido feito por militares.
Um dos responsáveis pela ONG Homens e Mulheres do Mar, o caso será encaminhado para o Ministério Público Federal e comunicado ao órgão da OAB de Magé.
Sacrificados com o duro trabalho de pesca para sustentos de suas famílias, esses profissionais passam a noite no mar defendendo seu ganha pão, que via de regra, são atacados por bandidos e agora, por quem deveria resguardar a integridade física de qualquer cidadão de bem.
A redação do Magé/Online.com, está a disposição das autoridades para futuros esclarecimentos dos fatos, que hora estão sob apuração. Voltaremos com a matéria em tela, apontando os responsáveis pelos disparos e responsabilização pela agressão sofrida, que não se justifica ainda que fosse em área proibida, até esgotadas todas as possibilidades, priorizando vidas e punindo os possíveis infratores de forma moderada. Dificilmente a agressão contundente, fora de proporcionalidade, encontrará apoio das autoridades para defender o ato opressivo dos agentes militares.
O estado de saúde de Edilson Aderaldo é estável, segundo a secretaria de Saúde.
Magé/Online.com – Notícias
