Tropas dos EUA são atacadas; Irã assume responsabilidade

 Há relatos de vítimas iraquianas.

Duas bases no Iraque que abrigam forças americanas e iraquianas foram atingidas por mais de uma dúzia de mísseis iranianos na noite desta terça (7) – madrugada de quarta (8) no horário local -, informou o Pentágono.

A base aérea de Ain Al-Asad, no oeste do país, é uma das que foram atingidas, e a outra está em Erbil, na região curda do Iraque. A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis a ambas as bases.

Resumo dos acontecimentos até agora:

Mais de 12 mísseis foram lançados pelo Irã contra 2 bases no Iraque que abrigam forças americanas e iraquianas

O Pentágono confirmou o ataque, o Irã assumiu a responsabilidade e ameaçou realizar ataques dentro dos Estados Unidos se os americanos revidarem a ofensiva

A ação é vingança pelo assassinato do general iraniano Qassem Soleimani

Até o momento há o relato de vítimas iraquianas, mas não se sabe quantas, nem o estado de saúde delas

A equipe de Trump estava se preparando para um possível pronunciamento ainda esta noite, mas, depois, a Casa Branca informou que ele não falaria

Uma fonte de segurança do Iraque disse à CNN que 13 foguetes atingiram a base de Al-Asad, e que eles foram lançados de uma distância de cerca de 10km.

Ainda segundo fontes de segurança do Iraque, há relatos de vítimas iraquianas, mas não há informações sobre quantas são ou se elas foram mortas ou feridas. Autoridades americanas informaram à CNN que não há relatos de vítimas dos EUA.

Um porta-voz das forças armadas da Noruega disse à Associated Press que cerca de 70 soldados noruegueses estavam na base de Al-Asad, mas que não houve relatos de feridos.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e o secretário da Defesa, Mark Esper, foram à Casa Branca, segundo a rede CNN, mas já deixaram o local, junto com o vice-presidente, Mike Pence.

Ameaças

De acordo com uma rede de TV iraniana, o ataque é parte da operação de vingança de Teerã, chamada de “Mártir Soleimani”, contra a morte do general Qassem Soleimani, na semana passada, em um ataque aéreo americano no Iraque. O comandante era chefe da Força Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária iraniana.

“Estamos alertando todos os aliados dos americanos, que deram suas bases ao seu exército terrorista, de que qualquer território que seja ponto de partida de atos agressivos contra o Irã será alvo”, declarou a Guarda Revolucionária do Irã por meio da Irna, a agência de notícias oficial iraniana.

A força também alertou os Estados Unidos de que retirassem tropas da região para evitar a morte de mais soldados.

A guarda também ameaçou Israel e os Emirados Árabes. Em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram, a guarda disse que atacaria a cidade israelense de Haifa e Dubai se o território iraniano fosse atingido. A guarda disse, ainda, que, se os Estados Unidos retaliarem o ataque desta terça (7), iriam responder à ofensiva “dentro da América”.

Fonte: Portal G1

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