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Pacheco, do PSD, concorre com Rogério Marinho, do PL de Jair Bolsonaro, à Presidência do Senado.
Esquenta definitivamente a disputa pela cadeira da presidência do Senado Federal. Políticos aliados de Bolsonaro que apoiam o senador Rogério Marinho, que já contabilizam uma possível vitória sobre o atual presidente, Rodrigo Pacheco. Dentre os vários motivos que afastam os aliados de Pacheco, o fato do apoio do presidente estar alinhado com a possível vitória de Davi Alcolumbre à frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pode comprometer a escalada de Pacheco até a presidência.
Nos últimos dias, Alcolumbre, encarregado da articulação da candidatura de Pacheco, tem dito a interlocutores que ficará na CCJ, e que Renan Calheiros, do MDB, estará na Comissão de Relações Exteriores (CRE).
A CCJ é a comissão mais importante do Senado, onde é analisada a legalidade e a constitucionalidade dos projetos de lei.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) age para demover votos contrários ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na eleição de 1º de fevereiro.
O Palácio do Planalto não esperava o crescimento do senador Rogério Marinho (PL-RN) às vésperas da eleição. A aliados, o congressista do PL afirma ter de 40 a 42 votos favoráveis à sua candidatura. Para ganhar a disputa no 1º turno, o candidato precisa de 41. Pacheco diz ao seu grupo que continua à frente na corrida,
Flávio Dino deixará Ministério da Justiça para tomar posse como senador
Senadores já empossados aos ministérios do governo Lula, já se mobilizam para entregar as pastas e retornarem ao congresso para ajudar na votação de Pacheco, que definitivamente está em maus lenções.
Ele será exonerado amanhã, 1º, para poder tomar posse no Senado. Em seguida, se licenciará do cargo e voltará à pasta do governo Lula (PT).
Ao tomar posse como senador, Dino participará da votação para a presidência da Casa. O socialista votará no atual presidente, senador Rodrigo Pacheco (PSD).
Muita batalha ainda estará pela frente até amanhã, quarta-feira, dia ‘D’ na votação da presidência do Senado.
