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Segurança Presente mudará de nome e chegará a novos bairros e vias expressas

As Linhas Vermelha e Amarela e a Avenida Brasil também ganharão efetivo.

O programa Segurança Presente, que passará a se chamar Sociedade Segura, será ampliado nos próximos meses, com parceiras público-privadas, para bairros como Barra da Tijuca e Jacarepaguá, e até para dentro e fora dos estádios do Maracanã, do Engenhão e de São Januário. As Linhas Vermelha e Amarela e a Avenida Brasil também ganharão efetivo, mas serão, num primeiro momento, a exceção do novo modelo, com despesas ainda custeadas pelo próprio governo, segundo anunciou o secretário estadual de Governo, Gutemberg Fonseca.

Ele disse que o foco do programa agora contemplará ações de assistência social. Também revelou novidades, como a criação de um núcleo integrado de inteligência, em que os agentes poderão conferir se há mandados de prisão em aberto. Graças a esse sistema, 80 prisões de foragidos foram efetuadas neste início de ano. Outro avanço é a utilização do ISPGeo (em parceria com o Ministério Público), uma ferramenta de análise da mancha criminal, desenvolvida pelo ISP, que agora orienta o deslocamento das equipes.

Com base nessa análise, o efetivo muda de área e horário de acordo com a necessidade diz Gutemberg.

O secretário destacou que o novo conceito do programa atende a uma demanda da população que espera uma atuação mais preventiva em problemas sociais, como o da população de rua. Gutemberg explicou que a ideia é estabelecer parcerias com as prefeituras para reativar abrigos, garantir atendimento médico a moradores de rua e encaminhar crianças em situação de vulnerabilidade para escolas.

Presidente da AMA Leblon e representante dos moradores de bairros já beneficiados pelo programa, Evelyn Rosenzweig diz que há preocupação com o impacto das mudanças.

Promessa de campanha de Wilson Witzel, o Sociedade Segura deverá chegar, até o fim do mês, ao Maracanã, com cobertura que alcance também os arredores da Uerj.

Outros bairros

Zona Norte – A ideia é levar o Sociedade Segura para Madureira, Ilha do Governador, Bonsucesso, Bangu e Irajá. Foram levantados os custos do programa em cada um dos bairros, mas não há recursos.

Zona Oeste – Em Campo Grande e Santa Cruz, o projeto custaria, por mês, R$ 1 milhão. Por isso, sustenta o secretário estadual de Governo, para ser implantado é necessário parceria público-privada.

São Gonçalo – Há também um planejamento feito para São Gonçalo, incluindo o distrito de Alcântara. Conversas estão sendo marcadas para tentar viabilizar a iniciativa no município.

Zona Sul – Embora com estudo já pronto sobre a necessidade de efetivo e custos, Laranjeiras ainda depende de parcerias.

Onde ele está – Hoje, o Segurança Presente dispõe de mil agentes em Ipanema, Lagoa, Leblon, Copacabana (este em parceria com a Prefeitura do Rio), Flamengo, Tijuca, Centro, Lapa, Méier e também em Niterói, este último junto com a prefeitura do município.

O Início – A história da operação começou na Lapa, em janeiro de 2014, pelo então governador Sérgio Cabral. Depois, seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, expandiu o programa para Méier, Lagoa, Aterro e Centro.

Fonte: Jornal Extra

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