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Do começo do ano até 16 de fevereiro, foram registrados 10.311 casos.
No período entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro deste ano, foram notificados no Estado do Rio de Janeiro 10.311 casos suspeitos de dengue. Ano passado, foram registrados no mesmo período 4.182 casos. Isso representa um crescimento de mais de 146%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro.
Ao longo de todo o ano de 2015, o Governo do RJ registrou 71.791 casos suspeitos da doença. Vinte e três óbitos foram registrados. O maior número foi em Resende, com oito mortes, seguido por Campos dos Goytacazes, com quatro falecimentos, seguidos por Paraty e Porto real, com dois casos cada.
Faltam kits
Na última sexta-feira (12), o Bom Dia Brasil divulgou que estão faltando kits para o diagnóstico da doença no Estado do RJ. A Secretaria Estadual de Saúde diz que o Ministério da Saúde não está fazendo o repasse desde julho de 2015.
O Laboratório Central Noel Nutels recebe as coletas de sangue das pessoas com suspeita de dengue e através desses kits fazem as análises para saber se se trata de um caso de dengue ou não. Mas sem os kits as amostras de sangue estão sendo armazenadas para serem analisadas depois. A secretaria diz que vai adquirir os kits por meios próprios para que não haja mais prejuízo ainda na identificação da doença.
O Ministério da Saúde disse que já adquiriu mil kits, com 96 testes cada um, que serão distribuídos nas próximas semanas e que até abril a situação vai ser normalizada. A quantidade é suficiente para todo o país.
Menos focos na capital
Apesar da alta nas suspeitas da doença, de acordo com o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, a cidade do Rio de Janeiro diminuiu em quatro vezes o número de focos do mosquito Aedes aegypt nas residências dos cariocas.De acordo com ele, o índice que era de quatro passou para um.
“A gente diminuiu em quatro vezes o número de focos encontrados na casa das pessoas. Isso é uma boa notícia, sim. A gente tinha um índice de infestação predial de quatro e esse índice caiu para um. Só que a gente precisa manter isso e esse é o grande desafio da sociedade civil e do governo. A gente vem diminuindo o número de focos na cidade, só que a gente precisa manter e isso é um desafio muito grande”, afirmou.
A informação foi divulgada três dias após militares das Forças Armadas realizarem um dia D contra o mosquito Aedes aegypt. Cerca de 70 mil militares se mobilizaram e participaram do mutirão nacional. Equipes visitaram casas e tentaram conscientizar a população. A partir desta segunda-feira (15), as equipes começaram a visitar mais de 600 escolas.
Fonte: G1
