Quadrilha de milicianos que agia em vários pontos do estado é desarticulada

Até o momento, seis pessoas foram presas, além de carro, motos, armas e drogas apreendidas.

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Uma quadrilha de milicianos especializada em esquema de roubo, receptação e desmanche de carros foi desmantelada na manhã desta sexta-feira pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público, a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Federal e a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). Denominada de Operação Ali Babá, o objetivo é cumprir 11 mandados de prisão preventiva contra os acusados e 15 de busca e apreensão. Até o momento, seis pessoas foram presas.

Durante a operação, os agentes apreenderam um fuzil, uma pistola cal. 40, sete carregadores de pistola, 97 munições de cal. 40 mm, 33 munições de cal. 38, 300 sacolés de cocaína, seis coldres, cinco porta-carregadores, seis algemas descartáveis, um automóvel Hilux, dois motocicletas, 11 chaves de veículos, uma chave micha, 26 celulares, duas baterias, um bloqueador de sinal, dois modens, seis recibos de CRv e dois CRLV, duas tarjetas de placa de carro, duas placas de veículo, um selo de placa, três chips, 21 pendrives, um notebook, um comprovante bancário, um contracheque, quatro cartões de memória, um tablet, uma câmera filmadora, três Hds externos, três GPS, um Ipod, um MP4, cinco câmeras fotográficas e um relógio.

Segundo as investigações, os milicianos têm envolvimento em latrocínio, roubo, peculato e adulteração de sinal de veículo automotor. Eles praticavam roubos e furtos de veículos e caminhões, revendendo em seguida para ferros-velhos e receptadores na região de Campos, além de roubos a casas lotéricas e homicídios encomendados.

A denúncia aponta que o líder da quadrilha é Hugo Jorge de Almeida Gonçalves, presidente da Companhia de Serviços Públicos de Cabo Frio (Comsercaf). O bando atuava no Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e na Região dos Lagos e as investigações tiveram início a partir de um latrocínio cometido em julho de 2004, na Via Lagos.

Na ocasião, dois policiais militares transportavam R$ 6 milhões quando foram abordados pelos criminosos que realizaram disparos de fuzil. Valério Albuquerque Mello Filho morreu e o outro PM conseguiu fugir, se escondendo no mato. Os milicianos roubaram aproximadamente R$ 4 milhões.

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Fonte: O Dia

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