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PRESOS FOGEM DE PENITENCIÁRIA: INSPETORES ALEGAM QUE CÂMERAS ESTAVAM DESLIGADAS

Não é possível descartar as hipóteses de negligência ou facilitação de fuga”, disse a Seap.

Três presos fugiram na madrugada deste domingo (29) da Penitenciária Lemos Brito, em Bangu, no Rio de Janeiro. Os inspetores que estavam de plantão disseram em depoimento que as câmeras da unidade estavam desligadas na hora da fuga.

Os presos, para escaparem, teriam serrado as grades da cela B1, onde ficavam, além de usarem uma “teresa”, corda feita de lençóis retorcido, jogada ao lado da base do Serviço de Operações Especiais, nos fundos do complexo de presídios. Atrás fica um lixão.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), um dos presos que conseguiu fugir foi Jean Carlos do Nascimento dos Santos, o Jean do Dezoito, chefe do Morro do Dezoito, na Zona Norte do Rio. Ele é considerado um dos mais perigosos do estado. Jean comandou a invasão ao Fórum de Bangu e, em 2016, mandou matar o próprio advogado. O criminoso estava preso desde 2017.

Os outros dois presos que fugiram são: Marcelo de Almeida Farias Sterque, o Marcelinho da Merindiba, que saiu em 26 de novembro de 2015 para tentar matar uma mulher, de 31 anos, e voltou para a cela; e Lucas Apostólico da Conceição, o Índio do Jardim Novo: ele tem oito anotações criminais, por roubo e associação criminosa.

A fuga dos criminosos aconteceu por volta das 3h, quando sete inspetores da Polícia Penal estavam de plantão. No entanto, segundo a Seap, os plantonistas relataram que o momento da fuga não foi registrado pelas câmeras de monitoramento, devido a uma queda de energia.

“Uma forte chuva à noite causou uma queda no fornecimento de energia restabelecido posteriormente por meio de gerador, o que, segundo eles, pode ter afetado o sistema de monitoramento da unidade, que não registrou o momento da fuga”.

Apesar disso, a pasta destacou que está investigando o caso.

A Seap salienta, no entanto, que tudo isso ainda está sendo investigado pela Polícia Judiciária e que a Corregedoria segue apurando as condutas dos servidores, não sendo possível descartar as hipóteses de negligência ou facilitação de fuga”, disse a Seap.

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