Investigado foi preso em flagrante por produzir material com pornografia infantil, além de armazenar vídeos e fotos.
A Polícia Federal prendeu em flagrante, um homem de 43 anos suspeito de produzir, armazenar e compartilhar fotos e vídeos contendo abuso sexual contra crianças. A prisão aconteceu durante um mandado de busca e apreensão em uma casa no bairro de Cachoeira Grande, no município de Magé.
De acordo com a PF, no local, foram encontrados milhares de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantil. Os agentes também descobriram registros que comprovam a participação direta do investigado no abuso de crianças e na filmagem de tais abusos.
As investigações foram realizadas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos e ao Abuso Sexual Infanto juvenil, da Delegacia de Polícia Federal em Niterói. A polícia abriu um inquérito e identificou a prática dos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por parte do suspeito. O mandado da operação nesta segunda-feira foi expedido pela 1ª Vara Federal em Magé.
O suspeito responderá pelos crimes de abuso sexual, previsto no artigo 217-A do código penal, e por produzir, compartilhar e possuir pornografia infantil, previstos no ECA. Se condenado, ele pode pegar mais de 30 anos de detenção.
A Operação Arcanjo XI tem o objetivo de reprimir o compartilhamento e posse de mídias com conteúdo de abuso sexual infantil no município de Magé. No mesmo município, em outubro de 2021, uma menina de 8 anos foi estuprada pelo próprio tio, preso por policiais civis da 65ª DP (Magé), no local de trabalho. De acordo com as investigações, ele também teria cometido abusos contra outras crianças em Magé.
O nome da operação se inspirou em Gabriel Arcanjo, considerado por diversas religiões como o Anjo protetor das crianças.
Em agosto do ano passado, outro homem, identificado como Felipe Santana da Cruz, de 23 anos, foi preso por agentes da 18ªDP (Praça da Bandeira), acusado de pedofilia e estupro de três adolescentes em Nova Iguaçu. Na ocasião da prisão, ele confessou o crime, e armazenava conteúdo pornográfico infantojuvenil em seu aparelho celular. Ele estava sendo monitorado pela Delegacia-Geral de Crimes da Capital por meio da rede mundial de computadores.