PR ameaça Renato Cozzolino de expulsão do partido

Voto a favor da suspensão dos deputados acusados por corrupção, poderá tirar parlamentar do PR.

A votação dos deputados que aprovaram a imediata soltura dos deputados acusados de corrupção, presos na Operação Lava Jato do Rio, causou mal estar a pelo menos dois partidos de “oposição.” 

O Psol, que através do voto do deputado Paulo Ramos, favorável a liberação dos acusados, poderá ser expulso da agremiação partidária. Renato Cozzolino, eleito pelo PR, partido sob o comando da família de Garotinho no Rio de Janeiro, desafeto público do atual presidente da Assembléia Legislativa do Estardo (ALERJ), Jorge Picciani, padrinho do político mageense, deve influenciar na decisão do PR, em consequência do apoio de Renato, isoladamente e contrário a possível orientação partidária.

deputado estadual Paulo Ramos foi expulso do PSOL após a votação na Assembleia Legislativa.

A Executiva Estadual do PR encaminhou à Justiça Eleitoral pedido de expulsão dos deputados estaduais Renato Cozzolino e Nivaldo Mulim.

Veja a nota:

“Diante do posicionamento contrário à orientação partidária, adotado pelos deputados estaduais Renato Cozzolino e Nivaldo Mulim, que votaram pela revogação da prisão de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, esta comissão encaminhará à Justiça Eleitoral a expulsão dos referidos parlamentares dos quadros do PR. Quanto ao deputado Bruno Dauaire, que se absteve, também contrariando a orientação da Executiva Estadual, porém não contribuindo para o placar favorável aos deputados presos, será encaminhado à Comissão de Ética para avaliar sua conduta.”

O Partido da República (PR), hoje comandado pela família Cozzolino em Magé, surpreendeu na última eleição municipal ao receber apoio do candidato majoritário, Ricardo da Karol (PMDB), que renunciou a disputa para apoiar como vice da chapa o candidato do PR.

As relações políticas entre o PR e Cozzolinos, podem estar com dias contados.

Vale ressaltar que a mera intensão de expulsão partidária, passa por regras rígidas e a mera discordância de ideologia ou orientação do partido, não justificam uma medida extrema, a votação foi consciente e de acordo com as regras constitucionais. Todavia, os bastidores políticos cobram o ônus da chamada “Traição.” A comparação é esdruxula todavia serve nesse momento! Já meteu gol no time que você defende?

Enquanto a batalha no tapetão eleitoral ainda não dá as caras, enquanto as janelas não se escancaram e permitam as mudanças de partido, de lá pra cá e de cá pra lá, vamos acompanhado o desfecho e torcendo que todos sejam libertos do julgo alheio.

O momento é difícil e requer muita das vezes, calmante “Tarja Preta”, todavia, moderadamente é claro.

Antonio Alexandre, Magé/Online.com 

 

 

 

 

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