Polícia permanecerá na Cidade de Deus ‘por tempo indeterminado’, diz secretário de Segurança

Decisão foi tomada após queda de helicóptero que matou quatro policiais.

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A operação que ocorre na região da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, onde um helicóptero caiu – ou foi derrubado- e matou quatro policiais que estavam à bordo da aeronave continuará por tempo indeterminado. A medida foi anunciada pelo secretário Estadual de Segurança, Roberto Sá, na madrugada deste domingo, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova. Por mais de cinco horas, ele esteve reunido com a cúpula de segurança do Rio, que contou com a participação do Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Wolney Dias Ferreira; o chefe da Polícia Civil, Carlos Augusto Leba; além de outros integrantes da pasta.

Na Cidade de Deus, desde a noite de sábado, acontece uma ação com o Comando de Operações Especiais — o Bope e o Batalhão de Choque — além de PMs do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes), 18ª BPM (Jacarepaguá), e policiais lotados na Unidade de Polícia Pacificadora da Cidade de Deus.

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No CICC, fizemos um diagnóstico de como as coisas aconteceram ao longo do dia e tomamos algumas decisões. De imediato, digo que a operação vai continuar. Não tem prazo para terminar. A Polícia Civil, como já vinha fazendo, vai, em estreito contato com a Polícia Militar, colaborar com a investigação, passar informação. O Disque-Denúncia também. E a PM vai permanecer na área por tempo indeterminado — afirmou o secretário.

O secretário criticou ainda a legislação, considerada por ele “branda”, na punição de criminosos. De acordo com Roberto Sá, 24 armas de fogo, em média, são apreendidas por dia:

A gente não pode tolerar mais que o país verifique tanta violência, tantas mortes e não tome uma providência. A gente tem uma legislação muito branda. Pessoas que estão engajadas em confronto com a polícia e que são presas com explosivos e fuzis têm que ter uma punição mais rigorosa.

Até a madrugada deste domingo, ao menos três fuzis, três pistolas, drogas e rádios transmissores haviam sido apreendidos por policiais durante a operação. Além disso, um suspeito, que ainda não teve a identidade revelada, foi preso. Ele estaria portando um rádio de comunicação. O capturado e o material encontrado foram encaminhados para para a 32ª DP (Taquara).

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Fonte: Jornal O Globo 

 

 

 

 

 

 

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